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O contorno da Europa

Percebemos que o sentimento de alienação relativamente ao poder político e à construção comunitária e societal não é algo que apenas assola os países jovens. Acabou, também, por se tornar um problema de toda a Europa que viu no nacionalismo uma forma de resposta ao seu envelhecimento.

A nova desordem internacional

A globalização, como a conhecemos, será a próxima vítima da guerra da Ucrânia. Estamos a entrar num mundo em que as considerações políticas se sobrepõem à lógica económica da eficiência e do menor custo, num mundo em que as cadeias de produção vão ser repensadas.

O tempo do depois

Putin está a ganhar a guerra independentemente da resolução da guerra na Ucrânia. Os líderes nacionalistas, mais ou menos xenófobos, iliberais, na Europa ou no Sul, sairão reforçados nos seus territórios de poder, tenham muita, pouca ou nenhuma legitimação democrática.

Os dilemas da economia portuguesa

Importa recordar que 35 anos de fundos europeus terão contribuído para muita coisa em Portugal, mas não certamente para a sustentabilidade externa e um crescimento económico acentuado.

Pode a “guerra económica” com a Rússia levar a uma recessão mundial?

A fragilidade europeia vai além da dependência energética da Rússia. Está sobretudo associada à estratégia económica dos países europeus, muito assente em exportações e, como tal, funciona mal num sistema de sanções prolongadas.

Vamos tokenizar a economia à francesa?

Mais do que aumentar a eficiência do sistema financeiro, será a tokenização de outros activos que não apenas os financeiros, a beneficiar toda a economia. E França já está a pensar a testar esse caminho quando nós ainda nem começámos a discuti-lo.

A interpelação à esquerda ocidental

Boa parte da reacção da esquerda anti-capitalista à invasão da Ucrânia é desastrada, como o foram as suas primeiras reacções à pandemia, porque em ambas as ocasiões se mostrou surpreendentemente incapaz de ler a novidade, de pensar o que não se deduz do contexto passado e das suas lealdades.

Guerra não evitada, escalada evitável

Tudo o que está agora a acontecer lembra as recentes palavras de John Matlock, o último embaixador dos EUA na URSS: estas lideranças parecem não estar à altura daquelas que resolveram a Crise dos Mísseis de Cuba.
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