De que serve termos atingido condições para ter uma vida mais longa e mais saudável, se não for para termos soluções que nos permitam vivê-la de forma ativa e contribuindo para a comunidade?
Cabe-nos questionar sobre as razões que levam a que exista esta vontade de mudança que se vai tornando mais violenta, apesar de, em grande parte dos países onde esta é exercida, considerarmos que existem democracias avançadas.
Devemos estar preparados para reconhecer que certas pretensões de uso da água não podem ser atendidas, porque os custos económicos, ambientais e sociais para as satisfazer ultrapassam os benefícios.
Partimos de uma obra do filósofo Simon Critchley, para quem “o futebol proporciona acesso privilegiado a noções duradouras sobre o que significa ser humano no mundo”. Mas não só.
Devem ser implementadas políticas públicas, no sentido de construir um novo contrato social, que permita mitigar os impactes da inovação e manter vivas as aspirações de mobilidade societária das populações, e que permita também reduzir as desigualdades criadas.
É relevante o facto de a Agência Internacional de Energia considerar que, para uma transição na mobilidade elétrica efetiva, a Europa não é autossuficiente na produção de carros elétricos, precisando de importar veículos, nomeadamente, da China.
Deveríamos debater, enquanto sociedade, se os horários sociais que praticamos são os que mais se adequam, na medida em que estão desfasados do nosso relógio biológico.
Podemos questionar a viabilidade a longo prazo da estrutura atual da economia portuguesa, mas, tal como está, necessita e necessitará de imigrantes no futuro próximo. E é bom relembrar que o saldo das suas contribuições para a Segurança Social é muito positivo.