A ambição de Merz vai além da defesa: quer que a Alemanha recupere um papel central na definição do futuro da União Europeia, tornando-se o motor de uma nova fase de integração política e económica.
A resposta ao que a Europa quer do Mundo depende, sobretudo, da capacidade de se reconstruir, em termos de identidade, de projeto comum, de instituições que funcionem para além da burocracia procrastinadora que a caracteriza atualmente.
A questão fundamental é: Portugal está disposto a transformar sua companhia aérea em um ator global, aceitando a influência brasileira nesse processo? Se a resposta for sim, o setor aéreo lusófono pode estar diante da maior transformação da sua história.
Se a Alemanha quiser evitar uma polarização ainda maior, precisa de encontrar formas de construir pontes entre o leste e o ocidente, o que implica um novo olhar sobre a economia e a identidade nacional.