A profissionalização da política é um atalho que evita o envolvimento da sociedade civil. Empobrece a democracia e convida a perpetuar quem fica de fora e quem fica de dentro.
A ministra do Futuro deveria liderar uma estratégia nacional de inovação, prospetiva e de transformação. Para construirmos futuros desejáveis para Portugal – em vez de apenas reagirmos aos indesejáveis.
O atual modelo está claramente a revelar dificuldade em ajustar-se à nova realidade. E este ajuste não se fará com acusações de ignorância ao eleitorado, nem com pranto sobre o papel das redes sociais.