A nossa tese é que a emergência e o recente desenvolvimento extraordinário do setor do imobiliário de luxo em Lisboa – manifestação mais visível na paisagem urbana do processo de super-gentrificação – tem de ser compreendido num contexto de governança urbana neoliberal, promotora de estímulos ao mercado e à iniciativa privada, mas também nas geografias neoliberais dos fluxos transnacionais de capitais à escala global.