O apelo recorrente ao “voto útil”, que levava muitos a optar por um “mal menor”, tinha como base de sustentação a estabilidade política. Ora, olhando exemplos como o holandês, ou o alemão, fica claro que possíveis instabilidades políticas, sociais ou económicas não resultam de arranjos parlamentares, mas de possíveis atitudes e decisões de quem está na política.