As regras europeias para adoção e utilização da inteligência artificial são o pano de fundo com que as empresas vão operar. A banca não é exceção e terá de responder a um quadro robusto.

Nos seis maiores bancos, o peso dos clientes digitais oscila entre os 50% do BPI e os 80% da Caixa Geral de Depósitos. Em média, 70% dos clientes bancários já são digitais.

O managing director da Alvarez & Marsal defende que o sucesso no sistema financeiro também depende do investimento constante em tecnologia. É fundamental para os ganhos de eficiência, mas também para a melhoria da experiência do cliente. “Não investir não é opção”, afirma. E não é só em software e hardware, mas também em pessoas. A inteligência artificial veio acelerar o processo e as necessidades.

Uma banca individualizada, tentando antecipar as necessidades do cliente. Estará sempre disponível e o contacto far-se-á sem fricção. Tudo assente em cada vez mais tecnologia.

A banca, em Portugal e não só, trabalha com um grau de digitalização maior a cada ano que passa. As vantagens são muitas mas, em paralelo, surgem ameaças que já atingiram quase nove em cada 10 operadores.

É opinião unânime do setor que os dados e a analítica dos dados são um pilar essencial na transformação digital da banca, pois permitem aos bancos antecipar tendências dos clientes. Está em marcha uma revolução silenciosa.