Portugal é o quarto país da União Europeia com a maior percentagem de cidadãos a identificar não ter condições para aquecer suficientemente as casas, com 18,9% dos portugueses a assinalar esta opção. Segundo os dados revelados pelo Eurostat, esta quarta-feira, a percentagem dos portugueses em pobreza energética é quase o triplo da média da União Europeia (6,9%).
Os dados do organismo de estatística europeu mostram que a média de população dos 27 Estados-membros que assinala não ter condições de aquecer as casas suficientemente tem vindo a diminuir desde 2012, ano em que atingiu os 10,8%, caindo em 2019 para 6,9%.
Ainda assim, o retrato revela divergências acentuadas nos vários países. A maior percentagem de pessoas que afirmaram não poder manter a casa adequadamente aquecida foi registada na Bulgária, onde atinge os 30,1%, seguida pela Lituânia (26,7%), Chipre (21%), colocando Portugal no quarto lugar do ranking, logo seguido pela Grécia 17,9%) e por Itália (11,1%).
Por outro lado, as percentagens mais baixas foram, de cerca de 2%, foram registadas na Finlândia, Áustria, Suécia, Eslovénia, Luxemburgo, Estónia e Alemanha.
Os dados do Eurostat são referentes ao ano pré-pandemia, ainda assim, no caso português registou-se em 2019 uma diminuição ligeira face aos 19,4% de portugueses que identificava esta dificuldade em 2018 e dos 20,4% registados em 2017.
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