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33N capta 50 milhões para investir em cibersegurança e software

Fundo Europeu de capital de risco especializado naquelas áreas anunciou ter concluído a captação de 50 milhões de euros, “com contribuições significativas da Caixa Capital”, private equity da CGD.
10 Janeiro 2024, 09h52

A 33N (33N Cybersecurity and Infrastructure Software Fund, F.C.R.E.) o Fundo Europeu de capital de risco especializado em cibersegurança e software de infraestrutura, com investimentos globais, anunciou ter concluído a captação de 50 milhões de euros, “com contribuições significativas da Caixa Capital, Golden Wealth Management e de fundadores de empresas incluídas nos portfolios anteriores da equipa. A capacidade de investimento inclui o comprometimento inicial de 20 milhões de euros da Alantra e da companhia de Seguros Mutua Madrilena”, refere em comunicado.

A 33N Ventures, criada por Carlos Alberto Silva e Carlos Moreira da Silva em parceria com a Alantra, conta com o apoio de uma rede global de mais de 30 empreendedores, especialistas e decisores líderes em diversas áreas da indústria, seja como parte do Comité Estratégico ou como membros do Conselho Consultivo, incluindo os fundadores das anteriores empresas do portfólio da equipa, que também contribuíram com uma parte significativa do capital angariado. “Para a 33N, representa uma extraordinária validação da estratégia de investimento e de proposta de valor oferecida às empresas do portfólio na sua expansão comercial pela Europa, enquanto ganham escala global”.

A Caixa Capital, empresa de private equity da Caixa Geral de Depósitos (CGD), entrou como investidor estratégico, “contribuindo não apenas com um compromisso financeiro significativo, mas também nomeando um membro para o Comité Estratégico da 33N, aportando uma valiosa visão sobre cibersegurança e sobre os desafios de um grande player na indústria financeira, ao mesmo tempo que aumenta a visibilidade da CGD sobre o ecossistema de cibersegurança através da vasta rede da 33N e do acesso direcionado a empresas emergentes inovadoras de cibersegurança”.

A 33N está bem posicionada para atingir a meta definida de 150 milhões, refere o comunicado contando com “importantes investidores que estão a avaliar a oportunidade que a 33N representa. Entre estes investidores incluem-se grandes fundos públicos bem como investidores institucionais e corporativos. Apesar do atual ambiente de captação de recursos ser particularmente desafiador, a cibersegurança tem uma importância crítica num contexto geopolítico em constante evolução, impactando organizações privadas e públicas a diversos níveis”.

Com esta base, “o objetivo passa por expandir globalmente os esforços de captação de recursos junto de investidores que procuram exposição à Europa. Cada vez mais investidores dos EUA, Médio Oriente e APAC reconhecem a Europa como um dos mercados de cibersegurança e software de infraestrutura mais significativos e de crescimento mais rápido, com abundante talento e que estão a desenvolver startups promissoras”.

A 33N tem como objetivo investir globalmente em empresas de cibersegurança e software de infraestrutura, beneficiando de uma tendência crescente num mercado que, apenas na área da cibersegurança já representa mais de 200 mil milhões de euros. O Fundo concentrar-se-á principalmente em investimentos de Séries A e B, com um tamanho médio de investimento de cerca de 10 milhões.

A equipa da 33N Ventures, liderada por Carlos Alberto Silva e Carlos Moreira da Silva, “realizou mais de 20 investimentos em cibersegurança e software de infraestrutura ao longo dos últimos dez anos, em todo o mundo – incluindo empresas como a Feedzai, Outsystems e Arctic Wolf, o unicórnio de cibersegurança fundado em 2012 pelo empresário de cibersegurança Brian NeSmith. Além disso, concluíram diversas saídas para empresas como a Thales e Qualcomm”.

 

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