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“5G é o mesmo que a internet nos anos 90. Pouca gente percebia que era uma indústria de biliões”, diz AWS

O programa de inovação colaborativa “Acelerador 5G” – criado entre a Amazon Web Services, NOS e Startup Lisboa – está a ser apresentado esta quarta-feira. “Vai trazer maior capacidade de nos ligarmos e de impactarmos os negócios atuais e fazer nascer novos modelos de negócios”, garante o diretor executivo da incubadora.
Simon Dawson/Bloomberg
10 Março 2021, 12h32

O managing director da Amazon Web Services (AWS) Ibéria comparou esta quarta-feira o impacto da rede móvel de quinta geração (5) ao surgimento da internet, quando ainda não se antevia o verdadeiro impacto da World Wide Web (WWW) – que nasceu em 1989.

“Este é o primeiro dia de uma jornada e acho que é o mesmo se olharmos para trás, de volta aos anos 90, para os primeiros dias da internet. Lá altura pouca gente percebia que a internet era uma indústria de 8 biliões que é hoje”, referiu Miguel Alava, na apresentação formal do programa de inovação “Acelerador 5G”.

“Estamos agora em 2021 e o 5G é o mesmo que a internet era nesses tempos. Acho que hoje temos a oportunidade de moldar esse ecossistema, que se vai tornar uma enorme indústria, de biliões”, equiparou o responsável pela operação da AWS em Portugal e Espanha, na sessão que decorre online.

A seu ver, este programa de inovação colaborativa – criado em parceria entre AWS, NOS e Startup Lisboa – envolverá oportunidades e responsabilidades mas será uma forma de rescrever o que se pretende para o futuro da tecnologia, das empresas e da economia.

“Não podemos evitar falar da situação que todos temos estado a viver com a Covid-19. Tem sido duro, uma tragédia pessoal para alguns. Mas também nos deu a oportunidade não apenas para ajudar a recuperação das empresas, da economia ou da sociedade, mas para reposicionar-nos, Portugal”, afirmou.

“O segundo conceito que me vem à cabeça [além do de oportunidade] é responsabilidade. Acho que todos nós – Startup Lisboa, NOS, Armilar Partners e AWS – sentimos a responsabilidade de contribuir para esse reposicionamento, para os talentos e empreendedores”, concluiu Miguel Alava.

Jovens empresas terão oportunidade de alavancar modelos de negócio

O diretor executivo da Startup Lisboa, Miguel Fontes, por sua vez, explicou que o papel da incubadora no Acelerador 5 passa por apoiar as empresas numa “jornada que é sempre difícil”. Ou seja, a missão da Startup Lisboa é “ajudar” as empresas nacionais, como um todo, a posicionar-se “como um ecossistema mais forte e relevante internacionalmente”, no âmbito de uma nova vaga tecnológica que chega às empresas quase de forma sincronizada em todo o mundo.

Por isso, Miguel Fontes afirmou que a Startup Lisboa vai apoiar um programa assente em “inovação colaborativa”, para “fazer a diferença”, e acredita “este programa será uma oportunidade” para as empresas e para “alavancar modelos de negócio”.

“É uma oportunidade absolutamente excecional”, disse. [O Acelerador 5G] vai trazer maior capacidade de nos ligarmos e de impactarmos os negócios atuais e fazer nascer novos modelos de negócios. E nada melhor do que fazê-lo com dois parceiros de excelência [NOS e AWS]”, sublinhou.

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