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5G: Governo não quer operadores “sufocados financeiramente” com atribuição de licença

Governo diz que não está ainda definido o modelo de atribuição da licença 5G, que pode passar por leilão ou concurso, não estando também ainda um calendário de arranque definido-
22 Maio 2019, 15h14

O secretário de Estado Adjunto e das Comunicações afirmou hoje que o Governo não quer que os operadores de telecomunicações sejam “sufocados financeiramente” com a atribuição da licença 5G, cujo modelo e data de lançamento não está fechado.

Alberto Souto de Miranda falava no encerramento do evento conjunto da Vodafone Portugal e da Vodafone Espanha, em Valença, depois de as operadoras terem realizado hoje pela primeira vez, em termos mundiais, uma conexão 5G (quinta geração móvel) em ‘roaming’ em mobilidade.

Adiantando que não está ainda definido o modelo de atribuição da licença 5G, que pode passar por leilão ou concurso, nem um calendário de arranque, embora tenha apontado que tal deve acontecer “logo que possível”, o secretário de Estado Adjunto disse que o Governo está atento a todas as variáveis.

“O Governo estará atento a tudo isso”, quer ao modelo, quer à variável económica, prosseguiu.

“Nós queremos que as empresas e operadores de telecomunicações” que estarão na corrida da quinta geração móvel (5G) “não sejam sufocados financeiramente por estes procedimentos de atribuição do espectro”, salientou, apontando que o executivo está a acompanhar o que está a acontecer no resto do mundo.

“Penso que o Governo terá sensatez de construir uma solução que corresponda às expectativas do mercado”, salientou, apontando que, “felizmente”, a atual situação financeira do país afasta a “tentação de maximizar receita”.

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