[weglot_switcher]

79% dos profissionais afirma que o teletrabalho melhora a sua produtividade

Segundo Rui Teixeira, COO do ManpowerGroup Portugal, as organizações devem ir ao encontro destas preferências e apostar em modelos que promovam a flexibilidade de horários e de locais de trabalho.
  • Syone ©Luke Peters
6 Outubro 2021, 13h09

Existe a tendência para adotar o modelo de teletrabalho, no período após as férias e o estudo “De Regresso ao Trabalho” do ManpowerGroup confirma-o: 64% do total de inquiridos dizem continuar a laborar através deste regime e 79% afirmam que o teletrabalho lhes melhora a produtividade.

A ManpowerGroup inquiriu, entre agosto e setembro, 185 profissionais portugueses de vários setores de atividade e de várias zonas do país. No universo de respondentes que referiram estar fora do escritório, o valor relativo à melhoria da produtividade sobe para os 92%, o que revela a preferência por este tipo de regime.

Seis em cada dez trabalhadores em teletrabalho estaria disposto a pagar para trabalhar remotamente a partir do local de férias, conclui também o estudo. “Apesar de 98% dos inquiridos que vão estar a teletrabalhar o fazer a partir da residência habitual, 62% aspiram a poder prolongar a estância no local de férias em regime de teletrabalho e respondem positivamente à possibilidade de pagarem o aluguer de uma casa ou outra opção de alojamento para trabalhar a partir desse local”.

No que diz respeito à cidade preferencial para exercerem funções, o ManpowerGroup assinala uma tendência dos profissionais não só para os grandes centros urbanos, com 32% dos inquiridos a apontarem Lisboa como local de eleição e 12% o Porto, bem como por locais junto à zona costeira, com 16% dos respondentes a indicar Faro e 11% Setúbal.

Relativamente aos argumentos que as empresas devem promover para se posicionarem como “o local ideal para trabalhar”, 28% dos inquiridos referiram a flexibilidade horária e 24% mencionaram a disponibilização de opções de teletrabalho. Quanto a outros fatores enumerados, 19% aponta a remuneração elevada, 17% a formação contínua e 12% a diversidade e inclusão.

“Percebemos que os modelos de teletrabalho, em formato remoto ou híbrido, estão cada vez mais presentes, sendo bem valorizados pelos trabalhadores, que não querem perder a flexibilidade adquirida durante a pandemia”, afirma Rui Teixeira, Chief Operations Officer do ManpowerGroup Portugal. Segundo o gestor, “as organizações devem ir ao encontro destas suas preferências, e apostar em modelos que promovam a flexibilidade de horários e de locais de trabalho, mas também outros incentivos que incentivem a autonomia e a conciliação entre trabalho e vida pessoal. Só assim poderão desenvolver uma proposta de valor única que as torne mais competitivas no atual contexto de escassez de talento”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.