Este artigo é da autoria da XTB.
O acrónimo “BRICS” começou inicialmente com o Brasil, Rússia, Índia e China, sendo que mais tarde a África do Sul acabou por se juntar. Entre os países emergentes, estes foram os países com maior capacidade para fazer frente ao ocidente em termos económicos. No início da formação do grupo, ainda se pensou que os BRICS pudessem vir a ser um rival do G7, mas o crescimento económico destas economias acabou por abrandar, com muitas destas a acabarem mesmo por estagnar em 2010.
Apesar dos desafios, o grupo continua a alargar para novos países, o que tem reforçado ainda mais o grupo. No entanto, os BRICS são um grupo muito mais heterogéneo que o G7, o que pode ser visto como mais um desafio. Embora os BRICS critiquem o Ocidente em relação aos modelos e standards adotados, a verdade é que o grupo enfrenta exatamente os mesmos desafios (se não piores).
Os países membros diferem em matéria política, económica e militar. Além disso, o Brasil, a Índia e a África do Sul são democracias. A Rússia e a China não são. A Rússia, a China e a Índia têm armas nucleares. O Brasil e a África do Sul não têm.
Serão mesmo uma ameaça ao Ocidente?
Quando olhamos para a situação de alguns países membros vemos que a Rússia atravessa graves problemas económicos e sociais devido à guerra que continua no leste da Europa. Por outro lado, a China continua com dificuldades em manter o alto crescimento da economia, e as últimas previsões sobre a economia chinesa têm sido constantemente revistas em baixa.
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Mas o que mantém os BRICS unidos?
Os países fundadores dos BRICS têm estado divididos quanto à perspetiva de expansão do grupo. A China e a Rússia querem novos membros. Os critérios e procedimentos para a expansão estiveram na ordem do dia da cimeira do ano passado. A entrada de novos membros, especialmente de candidatos estritamente anti-americanos como o Irão, aumentaria a influência da China e tornaria o BRICS mais um acordo anti-americano. O presidente da Rússia vê um BRICS maior como uma forma de compensar a aliança ocidental contra a Rússia. Mas, pelas mesmas razões, a expansão é menos interessante para o Brasil e a Índia. Não querem que o clube seja mais centrado na China, nem que se torne um rival declarado do Ocidente, com o qual têm melhores relações do que com a China ou a Rússia.
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Por outro lado, a marginalização das economias emergentes reforça a união e necessidade do grupo, pois os BRICS servem de plataforma que corresponde às necessidades dos membros, sobretudo daqueles que têm mais dificuldades. Não só salvaguardam os países das ajudas externas (muitas vezes insuficientes) vindas do Banco Mundial ou do FMI, como também promovem o desenvolvimento e o crescimento económico do grupo através das trocas comerciais entre si.
Para ter-se ideia dos números, a contribuição dos BRICS para o PIB mundial passou de 8% em 2001 para 26% atualmente. Em sentido inverso, a contribuição para o PIB do G7 passou de 65% para 43%!
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A juntar a tudo isto, todos os países do grupo sofrem do mesmo mal (sobretudo os países mais endividados), a valorização do dólar americano nos últimos 2 anos e meio tem penalizado fortemente estas economias e tem aumentado a procura por alternativas ao dólar.
Resta-nos saber se estamos perante uma nova ordem mundial que poderá ultrapassar o G7.
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