“Ainda não nos podem qualificar como um verdadeiro banco digital, porque por enquanto apenas temos uma parceria para financiamento. Não emprestamos dinheiro” com depósitos dos clientes, revelou Nikolay Storonsky, co-fundador e CEO da Revolut, uma fintech, ao Jornal Económico, na Web Summit.
Em breve, o substantivo fintech será coisa do passado, porque a Revolut, fundada em julho de 2015, transformar-se-á num verdadeiro banco digital.
A Revolut prepara-se para emitir cartões de crédito já em dezembro deste ano. “Estamos a trabalhar nisso”, disse Nikolay Storonsky. “Em dezembro vamos operacionalizar o banco e passar a emitir cartões de crédito”, referiu o CEO da Revolut. “Só a partir desse momento é que nos poderão qualificar como um verdadeiro banco digital. Por enquanto, ainda não”, explicou Nikolay Storonsky.
Atualmente, a Revolut tem nove milhões de clientes entre o Reino Unido e a zona euro. Estreou-se no mercado asiático há cerca de duas semanas na Singapura e anunciou este mês que iria entrar nos Estados Unidos, através de uma parceria com a Mastercard. Nikolay Storonsky quer continuar a crescer. Para 2020, o objetivo é chegar aos “20 a 25 milhões de clientes” e “lançar-nos noutros mercados”, referiu.
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