1- Quais as principais vantagens que a banca digital traz para os consumidores
Margarida Mendes da Maia, Diretora da Portugal FinTech
Fintech dão soluções para instabilidade da segurança social.
É impossível ignorar que o mundo se encontra conectado vinte e quatro horas por dia e, adaptada a essa realidade, a banca digital trouxe benefícios inegáveis para todos os consumidores. Em todos os países, a banca começou a servir todos com a customização necessária. Entre os diversos benefícios, a banca digital trouxe o acesso facilitado a serviços financeiros, maior rapidez nas transferências, pagamentos e levantamentos; taxas mais baixas; uma ótima experiência de utilizador; entre muitos outros.
No entanto, destaco como benefício fundamental o acesso a serviços considerados premium, dos quais a poupança e o investimento constituem exemplos.
Os salários pagos em Portugal são muito baixos e os preços subiram de forma desmesurada devido ao aumento do turismo. Além disso, a população ativa é menor de ano para ano. Nesta conjuntura surgem novos serviços financeiros que nos dão a possibilidade de investir no futuro e torná-lo um pouco menos incerto, num momento em que a confiança dos jovens na sustentabilidade da Segurança Social está por um fio.
FinTechs como a Acorns, a Betterment e a Stash providenciam serviços de micro poupançase/ou investimento. Posso poupar ao arredondar pagamentos à próxima unidade de euro, poupando uns cêntimos ou euros por dia. Paralelamente, posso investir montantes superiores com taxas mais baixas, que são posteriormente investidos automaticamente por um ‘robo-advisor’.
Assim, a população que recebe salários mais baixos não está impedida de planear o futuro e aceder a este mercado que, tão frequentemente, se encontra barrado pela obrigatoriedade de abertura de conta com um montante mínimo incomportável para sua realidade económica.
António Martins, Diretor de Marketing do Best
Conveniência, independência e custos: eis as vantagens da banca digital
A vantagem mais óbvia consiste na conveniência, isto é poder aceder e gerir o seu dinheiro, seja num computador ou numa app do telemóvel vinte e quatro horas por dia. Assim, não há horas para pagar uma conta ou fazer uma transferência.
A segunda conveniência dos serviços digitais prende-se com a independência, poder escolher o que quero fazer com o meu dinheiro, com os meus investimentos em fundos, obrigações ou bolsa, ou poupanças em depósitos ou seguros de capitalização. Sou eu que seleciono e decido os meus investimentos, mas se precisar de apoio, existem formas automáticas como os ‘Robot Advisor’ ou o contacto personalizado de alguém que me pode esclarecer.
A terceira diria que reside no preço, o canal digital é por excelência o canal mais eficiente para os bancos e isso traduz-se num preço mais baixo para o consumidor. É cada vez mais comum existirem contas sem custos associados ou, para quem precisa de mais serviços, contas com uma mensalidade.
É poder estar à frente a gerir a vida financeira.
Luís Miguel Vieira, Administrador Executivo da Associação FinTech e InsurTech Portugal
Conveniência, independência e custos: eis as vantagens da banca digital
A vantagem mais óbvia consiste na conveniência, isto é poder aceder e gerir o seu dinheiro, seja num computador ou numa app do telemóvel vinte e quatro horas por dia. Assim, não há horas para pagar uma conta ou fazer uma transferência.
A segunda conveniência dos serviços digitais prende-se com a independência, poder escolher o que quero fazer com o meu dinheiro, com os meus investimentos em fundos, obrigações ou bolsa, ou poupanças em depósitos ou seguros de capitalização. Sou eu que seleciono e decido os meus investimentos, mas se precisar de apoio, existem formas automáticas como os ‘Robot Advisor’ ou o contacto personalizado de alguém que me pode esclarecer.
A terceira diria que reside no preço, o canal digital é por excelência o canal mais eficiente para os bancos e isso traduz-se num preço mais baixo para o consumidor. É cada vez mais comum existirem contas sem custos associados ou, para quem precisa de mais serviços, contas com uma mensalidade.É poder estar à frente a gerir a vida financeira.
Élia Faustino, Senior Manager da AskBlue
Foco no cliente
A expressão criada em 1909 por Harry Selfridge, “O cliente tem sempre razão” poderia ter sido o mote para a revolução operada pelo novo modelo de negócio da banca digital: altamente orientado para o cliente, para a satisfação das suas necessidades e para o cumprimento das suas expectativas, independentemente do ponto de contacto (físico ou digital).
O modelo de negócio visa responder a uma nova geração de clientes com perfis e expectativas de consumo, que procuram e valorizam um parceiro permanentemente disponível e acessível que satisfaça a suas necessidades e lhes proporcione uma experiência de utilização fácil, rápida, ágil e adequada ao seu perfil.
Estes clientes esperam do seu banco o mesmo tipo de relação digital que mantêm com o seu retalhista online favorito: todos os serviços/produtos, a qualquer hora e em qualquer lugar, sem formalidades e sem deslocações desnecessárias. Ou seja, exigem a mesma eficiência, conveniência, proactividade, acessibilidade, mobilidade e agilidade que exigem da Amazon. A possibilidade de abrir uma conta em minutos, o acesso permanente a um conjunto de serviços que vão desde a simples consulta de saldo até à contratação de operações de crédito, passando pela disponibilização de produtos exclusivos online e pela redução/ausência de custos associados às operações, integram um conjunto de vantagens inequívocas da adesão à banca digital.
Não são apenas as expectativas dos clientes que estão a modelar o negócio, a forma como os players se posicionam e a entrada de novos concorrentes com novos conceitos faz evoluir o ecossistema financeiro vigente, proporcionando adicionalmente um contexto mais ágil, mais transparente e menos burocrático aos clientes.
Eduardo Silva, Head of Sales da XTB
“O consumidor já não é fiel apenas a um banco”
A competição entre as tecnológicas e os bancos tradicionais têm vindo a aumentar consideravelmente.
No entanto, o que estamos realmente a assistir acaba por ser uma convergência tecnológica e cultural inerente à introdução de novas tecnologias na banca digital. O consumidor já não é fiel a apenas um banco. Atualmente, o consumidor tem facilidade em alternar de um banco para o outro, consoante o que pretende executar e pode mesmo usar vários serviços financeiros em simultâneo através de aplicações mobile.
As FinTech criaram a maior disrupção das ultimas décadas no sector financeiro devido à cultura dos fundadores, dinamismo cultural e um foco no design do produto e experiência do consumidor, o que permite encontrar soluções de forma intuitiva e ágil.
Para os bancos tradicionais, a evolução é o único caminho e é cada vez maior o recurso a parcerias com FinTech e ambos saem beneficiados. Os bancos tradicionais, com maior experiência e capacidade de garantir investimento rápido, conseguem alavancagem e o caminho parece convergir. Com a rapidez da evolução da banca digital, os bancos que não evoluírem no modelo correm o risco de serem não só ultrapassados, mas também obsoletos. Para garantir a posição mais relevante na indústria, terão de voltar a colocar o foco na experiência e expectativa do consumidor. O consumidor é mais seletivo, a comparação entre os produtos e serviços bancários é constante e real, já não volta atrás.
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