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A codificar é que a gente se entende

Scala, Ruby, Java, Phyton e PHP podem parecer uma enumeração de palavras sem sentido mas são nomes de código. É que as designações denominam linguagens que a portuguesa Codacy usa como base para analisar dados e construir mais depressa, melhor código. Ou melhor, que a portuguesa permite aos colaboradores utilizar. É que entre sinais e […]
16 Novembro 2015, 19h38

Scala, Ruby, Java, Phyton e PHP podem parecer uma enumeração de palavras sem sentido mas são nomes de código. É que as designações denominam linguagens que a portuguesa Codacy usa como base para analisar dados e construir mais depressa, melhor código. Ou melhor, que a portuguesa permite aos colaboradores utilizar. É que entre sinais e letras há muito que se lhe diga.

Criada em 2012, a empresa desenvolveu uma ferramenta que permite a revisão de código de forma automática, processo que economiza tempo aos programadores. Isso quer dizer que o sistema deteta quando novos problemas são introduzidos ou fixados, o que permite um controlo refinado sobre a qualidade do código. Da mesma forma, o processo de análise de código é independente da linguagem da programação e poupa aos programadores, em média, entre 25% a 50% do tempo de trabalho que passariam a tratar de rever o código.

Para desenvolver essa tarefa, por mês, a Codacy recebe dezenas de candidaturas com um único objetivo: detetar erros que permitam aos developers serem mais eficientes no seu trabalho. Com uma equipa fixa que conta com o trabalho de 15 pessoas e com escritórios em Londes, Lisboa e São Francisco, a startup portuguesa conseguiu no final do mês passado ter conseguido angariar um milhão de euros em financiamento a partir de uma ronda liderada pela Caixa Capital.

Ainda em 2014, despertou a atenção de Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit, que atribui à Codacy o sinal que faltava para olhar para Lisboa como referência: na 4ª edição do evento, a startup portuguesa venceu a competição de “pitch”, prémio que Jaime Jorge, co-fundador da empresa, considerou “os Óscares do empreendedorismo”.

Presente em 1814 cidades do mundo inteiro quando, no ano passado, estava em apenas 300, a equipa atribui à Web Summit a possibilidade de ser um dos grandes motores do crescimento no último ano e a razão pela qual, desde novembro de 2014, não ter gasto um cêntimo para atrair utilizadores.

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