A evolução acelerada trouxe maiores necessidades às empresas e mais oportunidades aos consultores

Este quadro aparentemente negativo pode constituir oportunidades para a consultoria, nomeadamente:

A economia portuguesa necessita de maior investimento e o PRR está à porta. As consultoras podem ajudar as empresas na identificação, obtenção e gestão de fundos comunitários. O PRR tende em protelar a abertura de mais concursos e, cabe às consultoras apoiar as empresas na gestão de projetos que poderão (ou não) tornarem-se elegíveis, e assim gerir da melhor forma o timeline para o início do investimento.

A mudança é cada vez mais acelerada. Os sistemas tradicionais de Business Intelligence (BI) focam-se em informação em tempo real. Mas as organizações mais avançadas estão já a investir em tecnologias mais modernas de BI, oferecendo insights capazes para ir além da análise dos dados reais, passando a incorporar análises de informação prospetiva. Esta é definitivamente uma área de oportunidade para as consultoras.

A evolução para ambientes digitais cada vez mais poderosos e escaláveis é um dos maiores desafios, em particular as empresas portuguesas (mercado interno pequeno). Esta evolução cria um conjunto variado de novos riscos de negócio, sendo de destacar os riscos associados à cibersegurança. Esta evolução exige uma análise dos processos de negócio, em particular os mais afetados pela transformação digital. Agora é o momento de o fazer, pois a maior fonte de valor e de mitigação de riscos reside no conhecimento dos processos e das atividades e tarefas associadas. O desafio da consultoria, é apresentar propostas de valor acrescentado, que permitam uma transformação digital segura num ambiente de mudança acelerada.

Maior rentabilidade só se atinge com mais automação/tecnologia. Um ERP é um software que suporta sistemas integrados de gestão, permitindo uniformizar as várias áreas de negócio, maximizando as interações internas e a interação com outras plataformas e softwares.  A transformação digital, traz novos desafios (migração para Cloud, garantir segurança e acesso, implementar soluções de Inteligência Artificial e de automatização de tarefas), para obter informação útil para a tomada de decisões, baseada em KPI’s em tempo real. Os consultores devem posicionar-se como entidades privilegiadas para assistirem as organizações nos diagnósticos e decisões a tomar nesta área.

Ganhar escala é prioritário, sendo crescente o papel dos consultores nos processos de concentração. Temos assistido à automatização de diversos serviços de corporate finance, nomeadamente na avaliação de empresas e operações de M&A. Estas soluções tecnológicas são disponibilizadas por Fintechs e por auditoras e consultoras internacionais. Em 2022 veremos uma acentuada generalização destas ferramentas tecnológicas, as quais proporcionarão serviços adicionais às consultoras.

A qualidade da informação é crítica para a tomada de decisões. A auditoria da mesma é garantia de credibilidade, de tempestividade e da sua plenitude, e mais-valia para os stakeholders. O âmbito das auditorias apenas focadas em informação contabilística e financeira, será alargada para outras áreas (ESG, Sistemas Informáticos, Management Reports, etc.), constituindo uma oportunidade adicional para os auditores/consultores.

Os consultores e os gestores das organizações, em conjunto, saberão transformar todos os desafios referidos em oportunidades para as suas organizações e para a sociedade em geral.

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Baker Tilly.