Depois das eleições legislativas do passado janeiro, 2022 tem sido o ano em que os principais partidos democráticos tem elegido os seus líderes, em processos eleitorais mais ou menos disputados, por candidatos que procuram a legitimidade democrática interna para construírem as suas propostas para Portugal. O PSD e o CDS-PP já o fizeram, e o PS há de fazê-lo, apesar de ter uma maioria parlamentar prevista para os próximos quatro anos.

As eleições diretas do PSD, que mobilizaram mais de 26 mil militantes, resultaram na eleição de Luís Montenegro, que se afirma assim como líder incontestável da oposição em Portugal. No pós-Rui Rio, o PSD que sai destas eleições é indiscutivelmente mais forte e comprometido com o futuro. Portugal assistiu a um pacífico e construtivo Congresso do PSD, no qual se procedeu à eleição dos restantes órgãos políticos, estando agora pronto para se afirmar como o partido que reúne o melhor projeto político para o nosso país.

O Congresso foi unânime, num consenso alargado em torno da nova liderança de Luís Montenegro, expresso na votação esmagadora (sem qualquer voto contra) da sua moção de Estratégia global. O PSD sai reforçado deste combate interno e afirma-se como um partido livre, plural e respeitador absoluto dos valores da liberdade e da democracia. Tem o caminho livre para construir, nos próximos anos, uma alternativa interna para governar Portugal.

Estas eleições do PSD, sem legislativas à vista, não foram só decisivas para o partido e os seus militantes. Foram decisivas para o país e para os portugueses. Portugal precisa de um PSD forte, unido e vitorioso para os combates políticos que se aproximam nos próximos anos.

E este foi um Congresso inspirador e mobilizador para todos os que procuram uma alternativa ao atual (novo) Governo que já está desgastado e sem liderança. A bem da democracia, do sistema político e de todos nós, o que se verificou neste Congresso é que o PSD se conseguiu unir em volta da liderança, pois o sucesso do partido e do seu Líder, será a sorte de Portugal.

É com base nestas premissas que darei o meu contributo, como Conselheiro Nacional eleito, pois, na verdade, este reencontro e união do PSD fará recentrar a sua grandeza. Foi assim que, com Francisco Sá Carneiro, Pinto Balsemão e Magalhães Mota, nasceu um Partido para servir os Portugueses.

É tempo de enfrentar e construir novos desafios políticos e estruturais, colocando a economia na rota do crescimento sustentável, num verdadeiro desígnio nacional, resolvendo o problema do endividamento excessivo e dando aos portugueses mais estabilidade e rendimentos.

Temos muito caminho para fazer e pouco tempo a perder, pois os Portugueses anseiam pela melhor alternativa para Portugal. Vamos acreditar em Luís Montenegro, Portugal precisa.