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A gasolina volta a dominar a estrada com o Insignia

Há uma nova realidade ambiental nas cidades europeias e a gasolina é uma opção a considerar.
8 Setembro 2017, 10h06

O novo motor 1.5 Turbo Ecotec do Opel insígnia Grand Sport tem a potência necessária, 140 cv, e consumos particularmente interessantes com valores inferiores a 6 litros aos 100 Km em circuito misto.

Falar do Insignia é descrever um automóvel que conquistou a pulso o lugar de “premium” entre os melhores alemães, tanto em termos de design, como de eficiência. Aliás, falar de um carro grande, para família, destinado a grandes viagens e a gasolina significa que terá de ser suficientemente económico para ser uma opção. A gasolina passou, entretanto, a ser uma solução de médio prazo enquanto cresce o desenvolvimento dos motores totalmente elétricos e dos modelos plug-in.

Relativamente a estes últimos acaba por ter a vantagem de, por enquanto, ser mais simples o reabastecimento. O veículo experimentado apresentava-se com uma caixa de seis velocidades, o que bem gerida significa mais economia do que a caixa de oito velocidades automática.

Por outro lado, falar do Insignia é sempre no superlativo. É um carro nitidamente inspirado no conhecido protótipo Opel Monza Concept (visto em exposição na fábrica de Frankfurt), com uma arquitetura em que o perfil é o de um coupé e que lhe confere uma aerodinâmica ímpar. Nesta arquitetura, os novos modelos vão sofrendo melhorias estéticas interessante, como sejam os faróis esquivos, uma traseira bem mais definida com os grupos óticos a dominarem através da conhecida assinatura da “dupla asa” e tudo executado em Led como é, aliás, regra nos novos modelos das casas europeias.

Em termos de tecnologias e para citar apenas alguns elementos relevantes temos a nova geração de faróis de matriz Led IntelliLux com 32 segmentos e com um sistema de assistência de máximos que permite manter uma iluminação que alcança os 400 metros. E tudo dentro de um registo em que o veículo faz a gestão da focagem e evita encandeamentos. E depois vem os sistemas de segurança a que os “premium” já nos habituaram, como seja a deteção frontal de peões, um controlo adaptativo dos chassis, ou um sistema de manutenção de faixa que “obriga” à correção da direção. Isto parece simples e para quem usa até pode optar por desligar mas, pode salvar vidas em caso de cansaço extremo do condutor.

A conectividade já se tornou imprescindível nestes veículos e associado à parte de segurança existe também os variados serviços, caso de reservas de estadia, restauração e tudo aquilo que a imaginação traz, tornando as viagens menos “aventureiras”, mas mais previsíveis e, logo, mais descansadas. E a propósito de conforto já nos esquecíamos que os bancos traseiros junto das portas são aquecidos. Num tempo quente como aquele em que vivemos parece não fazer sentido, mas numa viagem com alguém mais debilitado durante o inverno pode fazer a diferença entre um percurso calmo ou agitado… .

E também por falar em percurso calmo há que destacar a capacidade do tanque de combustível, capaz de fazer mais de 800 Km sem reabastecimento, a par da segurança de um motor potente que permite ultrapassagens rápidas, enquanto o chassis e a suspensão dão uma sensação de aderência pouco vista em viaturas com este preço. Alguns dos pacotes instalados na viatura ensaiada é equipamento opcional O Insignia veio para ficar durante muito tempo.

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