[weglot_switcher]

“A independência constrói, não destrói”. Líder da Catalunha pede “protestos pacíficos”

Ainda que aceite e considere “normal” a existência de protestos, Quim Torra pediu que sejam “pacíficos e cívicos” e, por isso, apelou à “serenidade, determinação, civilidade e não-violência”. Sobre a violência dos protestos, Torra acusou um grupo de “infiltrados e provocadores” de estar a prejudicar o movimento pela independência da Catalunha
17 Outubro 2019, 10h06

Embora o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, tenha pedido ao presidente do governo da região autónoma da Catalunha, a Generalitat, para condenar os protestos violentos em Barcelona contra a condenação dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha, Quim Torra afirmou na noite de quarta-feira, já perto da meia-noite, que o movimento pela independência “não é e não foi violento”.

Num discurso em defesa da causa independentista catalã, Quim Torra condenou os protestos violentos que se registam há três dias na região e acusou um grupo de “infiltrados e provocadores” de estar a prejudicar o movimento pela independência da Catalunha e que “sempre” condenou a violência. Contudo, considerou que é “normal e bom” que haja protestos perante uma sentença judicial “aberrante”.

“A independência constrói, não destrói; não vai contra ninguém”, afirmou o líder da Generalitat, que sucedeu a Carles Puigdemont. Ainda que aceite a existência de protestos, Torra pediu que sejam “pacíficos e cívicos” e, por isso, apelou à “serenidade, determinação, civilidade e não-violência”.

Sobre o alegado grupo mencionado por Torra, o chefe da Generalitat disse: “Não devemos cair na armadilha que eles nos colocam, não toleraremos provocações”, assegurou.

“A independência constrói, não destrói; não vai contra ninguém”, acrescentou Torra, que pediu “serenidade, determinação, civilidade e não-violência”.

Desde segunda-feira que Barcelona, capital da Catalunha, é fustigada por manifestações e, consequentes, confrontos que se abrangem também vários outros pontos da Catalunha. Os protestos começaram logo após o Supremo Tribunal de Justiça de Espanha ter decretado as condenações de dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha, em 1 de outubro de 2018, a penas que vão até 13 anos de prisão.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.