A Associação Mutualista Montepio Geral é a maior Instituição Social Portuguesa, contando com mais de 600.000 associados ao longo dos seus mais de 180 anos de vida.

A Mutualista, como é conhecida, está em processo eleitoral para a escolha de quem a irá administrar nos próximos quatro anos, sendo a corrida disputada por quatro listas, após a última eleição ganha por Tomás Correia.

Nos últimos anos, o Montepio sofreu do seu próprio processo de transformação. Em quase dois séculos de história, esta instituição portuguesa, e de base associativa, transportava no seu modelo original uma Associação Mutualista e uma Caixa Económica Anexa.

Só com a publicação do DL 190/2015, que estabelece o novo Regime Jurídico das Caixas Económicas, é que se procedeu à separação das instituições Associação Mutualista e Caixa Económica, passando a designação desta última a Caixa Económica Bancária, e posteriormente determinada a sua personalidade jurídica na configuração de Sociedade Anónima.

Mas a Mutualista não. Esta é tão-só uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), que gere cerca de 30 mil milhões de ativos, e tem um papel social único de apoio as causas de solidariedade em Portugal. Para além do esforço financeiro que a Associação Mutualista continua a fazer na capitalização da sua Caixa Económica, a qual capitalizou em mais de 600 milhões de euros, nos últimos anos, sem recorrer a qualquer ajuda do Estado.

É assim apreciável o seu papel na nossa sociedade, pois até nos momentos de crise permanecem as instituições que são portuguesas, que são nossas, e estão disponíveis para ativar políticas nacionais. E tanto mais nobres quanto mais próximas de instituições com fins sociais.

E é nestas preocupações que um gestor bancário, com provas dadas na sua atividade profissional como o Dr. Pedro Gouveia Alves, um Homem da casa há mais de vinte anos, profundo conhecedor do mundo mutualista, que me revejo para liderar esta instituição, de que sou associado.

A Lista liderada por Pedro Gouveia Alves é uma lista de gente experiente na gestão da economia social, séria e competente, quadros que na sua maioria estiveram nas última década no grupo, e entendo que reúnem as condições para uma nova afirmação e esperança mutualista.

Esta Mutualista, que é a maior IPSS de Portugal, tem de voltar a focar-se nas pessoas e na sociedade civil, e voltar a ter uma visão centrada no crescimento económico e desenvolvimento social.

Caberá a cada um dos seus 600.000 associados escolher livremente, em democracia interna, confiando o seu voto. O meu será em Pedro Gouveia Alves, pois com conhecimento de causa, acredito num trabalho sério e de verdade, com sentido de responsabilidade na causa mutualista, e porque sei que irá desenvolver todos os esforços para estabilizar e elevar a maior associação portuguesa.

Porque, afinal, a Associação Mutualista é nossa. E sendo nossa, é nossa obrigação apoiar o seu futuro.