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“A nossa ambição é continuar um caminho onde a nossa reputação nos coloque como uma das firmas líderes em Portugal”

Para Fernando Antas da Cunha a conjugação entre a proximidade ao cliente e a capacidade de arranjar respostas inovadoras para os seus problemas, são o segredo do crescimento da Antas da Cunha.
Antas da Cunha
14 Outubro 2024, 15h27

O que o levou a fundar a Antas da Cunha?

Uma convicção inabalável de que, ainda que estejamos inseridos num setor muitíssimo maduro e profissional, poderíamos criar uma sociedade de advogados diferente de todas as outras. Apesar de ser um setor de serviços profissionais, as boas práticas aplicadas a qualquer empresa podem e devem ser importadas para os serviços profissionais. A congregação da deontologia que norteia os advogados à necessidade de inovação e de criação de valor como elemento distintivo, foi algo que identificámos desde o primeiro dia. A cultura na Antas da Cunha é a da proximidade e flexibilidade  em todas as dimensões. Acreditamos num modelo de funcionamento muito mais horizontal ao invés dos modelos tipicamente hierarquizados.

A Sociedade tem sido distinguida internacionalmente em várias áreas e o seu crescimento tem sido acentuado. Como acautelar um crescimento sustentável?

Somos aproximadamente 180 pessoas. O nosso crescimento, embora muito acelerado, assenta numa preocupação muito grande de percebermos a cultura do nosso escritório e da importância de trabalharmos, sempre, num contexto de equipas multidisciplinares, ou seja, pese embora tenhamos um modelo no qual, cada área de prática apenas trabalha os assuntos no que concerne à sua especialidade, promovemos o dever de cuidado e de fidúcia em tudo aquilo que nos é enviado, ou em tudo aquilo que participamos.

Como é a relação dos advogados da Antas da Cunha com o cliente? Em que medida a proximidade faz a diferença?

Penso, de facto, que este é um elemento distintivo. E neste particular, o meu percurso não é indiferente na cultura que foi construída naquilo que hoje é a Antas da Cunha. Fiz o meu estágio num pequeno escritório que mais não era, que um escritório onde alguns Colegas partilhavam as suas despesas. Quando terminei o meu estágio, comecei a exercer em prática isolada. Neste modelo, tudo aquilo que fazemos assenta numa pura e verdadeira proximidade com todos os nossos Clientes. Muito lentamente fui contratando Colegas e Colaboradores até que, quando já tínhamos uma dimensão relevante, integrámos uma das maiores firmas de advogados em Portugal. Embora apenas tenhamos estado nessa firma 16 meses, foi uma escola incrível ao nível daquilo que é uma prática internacional e sofisticada da advocacia. Quando decidimos sair, não tivemos dúvidas de que haveria espaço para uma sociedade onde, o core, é precisamente a proximidade, mas através do exercício de uma advocacia moderna e sofisticada.

Quais são as soft skills mais valorizadas nos seus recursos humanos? É possível traçar um perfil, aproximado, do advogado da Antas da Cunha?

Temos por hábito fazer um paralelismo da cultura da nossa sociedade com base nos valores do rugby. O perfil de um colaborador da Antas da Cunha, pois tanto os advogados como os nossos colegas do business team, são absolutamente críticos para a prestação dos nossos serviços: têm de ser disponíveis, solidários, combatentes, altamente éticos, inconformados e com elevado sentimento de pertença. Ao nível técnico, valorizamos um perfil híbrido, ou seja, embora com enfoque numa área de prática, a capacidade de ter um conhecimento mais transversal.

Além do seu crescimento, com a abertura de novas áreas, a integração de sociedades e a internacionalização, a Sociedade tem merecido diversos reconhecimentos, sendo considerada uma das 50 Sociedades mais inovadoras da Europa nos rankings do Financial Times, além de distinções noutros directórios igualmente reputados. Onde a Antas da Cunha quer chegar?

Permita-me que faça uma pequena correção, nós não fomos considerados umas das 50 firmas mais inovadoras da Europa. Nós fomos considerados “a firma” mais inovadora da Europa em 2022. Apenas uma outra firma em portugal teve esta distinção no passado. Os prémios, em si mesmo, nada valem. É verdade que, consoante a reputação de quem os atribui, são importantes ferramentas de marketing. Em termos de posicionamento a nossa ambição é continuar um caminho onde a nossa reputação nos coloque como uma das firmas líderes em portugal. Sendo nós assumidamente uma full service law firm, temos de continuar o caminho de formar e atrair o melhor talento para nos posicionarmos ao nível nacional e internacional, estabelecendo parcerias com vista à captação de clientes de perfil.

Qual é a estratégia de internacionalização e quais são os planos a médio prazo?

Hoje estamos integrados num grupo internacional que é a ECIJA. Contamos com a presença direta em 18 países, com mais de 1200 profissionais. Estabelecemos uma parceria estratégica com a Taylor Wessing, que nos garante o acesso a uma rede de escritórios na Europa e a clientes de dimensão global. Assim, não existe um único modelo de internacionalização. Temos por certo que, daqui em diante, a nossa capacidade de exportar os nossos serviços, terá de crescer acentuadamente. Esta exportação faz-se através de abertura de escritórios em outras geografias e/ou através de estabelecimento de outras alianças estratégicas.

 

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido com a colaboração da Antas da Cunha ECIJA.

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