Como é que surgiu a possibilidade de ser representante – a Bedivar – da On Running em Portugal? Como é que agarrou isso?
A possibilidade surgiu precisamente por ser a Bedivar. Foi fundada em 1990 pelo engenheiro Carlos Alemão e pelo irmão. O engenheiro Carlos Alemão foi o primeiro distribuidor da Nike em Portugal. Foi durante muitos anos distribuidor da Reebok. Depois fundou a Bedivar, onde foi começando a trazer algumas marcas para o mercado nacional. E, entretanto, quando a Reebok foi comprada pela Adidas, ele saiu e dedicou-se só à Bedivar. E foi aí que começou a fazer crescer mais este negócio. Temos algumas marcas importantes no mercado nacional: a Merrell, a Barbour, a New Era, a Ugg, a Fila.
E no caso concreto da On Running?
No fundo, o facto de a On ter confiado na Bedivar para distribuir a marca em Portugal foi precisamente por causa deste background, que foi reconhecido. E porque sabiam que a marca estaria em boas mãos. Ou seja, não íamos fazer nada que a marca entendesse que não era o que devia ser feito no mercado. Como qualquer marca suíça, eles são muito rigorosos, têm objetivos muito bem definidos e gostam que se siga o planeamento e o rumo que eles definem com alguma rigidez. Não gostam de muitos desvios.
Obviamente que lhes apresentaram números sobre aquilo que podia ser a facturação em Portugal. E foram cumpridos?
Os números que nós apresentamos para os dois primeiros anos, 2020 e 2021, claramente que não foram cumpridos, por causa da pandemia. Era impossível lançarmos uma marca deste nível de preço, uma marca com posicionamento premium, numa altura em que as lojas estavam fechadas. Ainda por cima uma marca nova, que a maior parte das pessoas não conhecia. Portanto, os dois primeiros anos foram praticamente de negócio zero. Apenas investimento.
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