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Abdullah II: um radical equilibrista moderado ou vice-versa

Num dos lugares mais medonhos do mundo para quem queira ter uma vida normal, o rei da Jordânia é um caso sério de simples normalidade.
Jordan’s King Abdullah II addresses a press conference, after a dialogue with German Chancellor Olaf Scholz, at the Chancellery in Berlin, Germany, October 17, 2023. REUTERS/Annegret Hilse
21 Abril 2024, 15h30

Uma das decisões de política estratégica nacional mais difíceis de tomar é a de manter a equidistância entre o mundo cristão e o mundo muçulmano – sim, para este equinócio há diferenças entre o mundo cristão romano e o mundo cristão ortodoxo, mas adiante.

Mais difícil ainda é manter a equidistância entre o Irão e Israel. A Jordânia é, deste ponto de vista, um caso à parte: quer a todo o custo manter os dois equinócios estratégicos e, contra toda a mais básica previsibilidade, tem conseguido. Ao cabo de tantos anos, a Jordânia – um país que teve algum azar com os vizinhos que lhe saíram na rifa – consegue manter portas de diálogo com a Liga Árabe, os EUA e a União Europeia, e janelas de entendimento (com certeza não mais que isso) com Israel e Irão. E ainda com a Rússia e a Turquia. Um verdadeiro ‘case study’ para qualquer academia que trate de preparar diplomatas para as agruras de ‘realpolitik’.

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