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“Absolutamente inadmissível”. Rui Rio critica demora no atendimento do INEM e faz pergunta ao Governo

“Isto é absolutamente inadmissível. Quando a degradação dos serviços públicos chega a este patamar não entendo como alguém se pode sentir orgulhoso da sua governação”, escreveu o líder do PSD na rede social Twitter. E questionou: “O que está a fazer o Governo para evitar que se morra por falta de resposta do INEM?”
2 Julho 2019, 17h16

Para o presidente do PSD, Rui Rio, a demora no atendimento do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) é “absolutamente inadmissível”. Em publicação na rede social Twitter, ontem, Rio partilhou uma notícia segundo a qual “chamadas para o INEM demoram oito minutos a ser atendidas”.

De acordo com o “Jornal de Notícias”, a “falta de operadores no INEM fez disparar os tempos médios de atendimento em junho. O INEM diz que são situações ‘absolutamente pontuais'”.

“Isto é absolutamente inadmissível. Quando a degradação dos serviços públicos chega a este patamar não entendo como alguém se pode sentir orgulhoso da sua governação”, comentou Rio, através de um tweet. E questionou: “O que está a fazer o Governo para evitar que se morra por falta de resposta do INEM?”

 

 

“Em junho, os tempos médios de atendimento das chamadas no INEM dispararam. Em determinados dias, houve períodos em que os operadores levaram, em média, seis e oito minutos a atender os telefones, quando o recomendado são sete segundos. No mesmo mês, perderam-se quase 10 mil chamadas e só metade foram recuperadas”, informou ontem o “Jornal de Notícias”.

Com o tempo de espera a aumentar consideravelmente, o INEM esclareceu que a situação se verificou devido a “picos de serviço”, tratando-se de “situações absolutamente pontuais que representam excepções à atuação dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes”. O vice-presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro, disse ao mesmo jornal que nos meses de julho e agosto a situação “vai ser pior, quer ao nível de meios quer ao nível dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes”.

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