É mais um episódio na guerra entre o Governo angolano e a empresária filha do anterior presidente José Eduardo dos Santos. Isabel dos Santos quer manter-se na liderança da administração da operadora, mas a Sonangol e a Oi rejeitam, noticiou o Público.
O equilíbrio de forças alterou-se na Unitel, a operadora que domina o mercado de telecomunicações angolano e que há muito está no centro de uma disputa entre a PT Ventures – que antes era da antiga Portugal Telecom e hoje pertence à brasileira Oi – e a empresária Isabel dos Santos, escreve o angolano Jornal Mercado.
No final deste ano termina o mandato dos actuais órgãos sociais (Isabel dos Santos é presidente do conselho de administração e o general Leopoldino do Nascimento, próximo de José Eduardo dos Santos, é o presidente da mesa da assembleia-geral) e os quatro accionistas da Unitel (cada um com 25% do capital), divididos em dois blocos, têm diferenças irreconciliáveis sobre o tema.
De um lado estão a Vidatel (de Isabel dos Santos) e a Geni (do general “Dino”) e, de outro, a Mercury (da Sonangol) e a PT Ventures (da Oi).
Nas últimas semanas, duas assembleias-gerais (AG) de acionistas da operadora liderada pela filha do ex-presidente de Angola saldaram-se com dois empates graças a este novo alinhamento entre sócios, escreve o Jornal Mercado que cita o Público.
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