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Ações da Amazon ainda podem valorizar 16% até ao fim do ano

Mais de quatro meses após o início da pandemia, os analistas de Wall Street estimam que a empresa deve crescer mais 16% até ao fim do ano devido ao aumento da procura pelo comércio online.
14 Julho 2020, 13h22

Com a pandemia da Covid-19, a Amazon cresceu em contraciclo a lucrar com os efeitos do confinamento. Mais de quatro meses após o início da pandemia, os analistas de Wall Street estimam que a empresa deve crescer mais 16% até ao fim do ano devido ao aumento da procura pelo comércio online, aponta o “Business Insider”.

Na segunda-feira, 13 de julho, os analistas da Cowen elevou a meta do preço das ações da tecnológica para os 3.700 dólares, a partir de 2.750 dólares, reiterando o “desempenho superior” da empresa de Bezos. Segundo o “Business Insider”, a meta é agora a mais elevada de Wall Street e representa 16% de aumento do valor das ações registados no fecho de sexta-feira, 10 de julho.

No entanto, apesar do aumento, o valor das ações da empresa de Jeff Bezos encontra-se em queda, depois de na segunda-feira ter caído 3% até ao fecho, para o preço se fixar em 3.104 dólares, apesar de ter subido 4,5% durante a sessão.

Os analistas estabeleceram a nova meta de preços ao elevar as estimativas para o comércio online e para a publicidade proveniente do mesmo. Desde o início do ano, as ações da Amazon valorizaram mais de 75%, e a empresa está otimista com o aumento do volume de negócio.

De facto, Bezos tem sido o multimilionário que mais lucrou com a pandemia. O líder do comércio eletrónico viu a sua fortuna aumentar em 34,5 mil milhões de dólares (30,5 mil milhões de euros) nos primeiros meses do ano, de acordo com a “Bloomberg”, elevando a sua fortuna pessoal para os 149 mil milhões de dólares (131 mil milhões de euros), o que equivale ao PIB da Eslováquia, Marrocos e Angola.

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