Ações da Nvidia sobem após lucros de 6 mil milhões
As ações da tecnológica norte-americana Nvidia estão a valorizar cerca de 5% na bolsa de Nova Iorque, depois de a empresa, conhecida pelos processadores gráficos e chips para consolas de videojogos, ter apresentado lucros e receitas acima do esperado pelos analistas.
Fortuna do CEO da Nvidia cresce mais de quatro mil milhões durante a noite
A Nvidia, cujos títulos avançavam 4,90% para 491,85 dólares no arranque de Wall Street, teve um lucro de 6,2 mil milhões de dólares (aproximadamente 5,7 mil milhões de euros), o que corresponde a uma subida exponencial de 843%, em comparação com os mesmos três meses do ano passado e mais de 200% face ao primeiro trimestre.
O que mais anima os investidores nem é tanto as contas dos meses que passaram, mas a previsão para os seguintes, uma vez que a Nvidia publicou uma guidance (orientação) positiva ao antecipar que as vendas vão aumentar 170% durante o trimestre corrente devido ao facto de a procura por semicondutores necessários para os projetos de Inteligência Artificial (IA) estar a crescer.
A multinacional com sede em Santa Clara, na Califórnia, duplicou o volume de negócios no segundo trimestre para 13,5 mil milhões de dólares (cerca de 12,5 mil milhões de euros), superando a expectativa dos analistas que apontavam para receitas na ordem dos 11,2 mil milhões de dólares (10,3 mil milhões de euros). O aumento foi de 88% em cadeia e 101% em termos homólogos.
Segundo o relatório financeiro tornado público ontem à noite, após o fecho de Wall Street, o lucro ajustado foi de 2,70 dólares por ação, também acima das estimativas de 2,09 dólares por ação por parte dos especialistas consultados pela Refinitiv.
“Uma nova era da computação começou. Empresas em todo o mundo estão a fazer a transição da computação de utilização geral para a computação acelerada e IA generativa. As GPU [Graphics Processing Units ou CPU em português] da Nvidia, conectadas pelas nossas tecnologias de rede Mellanox e switch a correr no nosso software CUDA-AI, compõem a infraestrutura de computação da IA generativa”, afirmou o fundador e CEO da Nvidia, Jensen Huang.
