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Ações recuam com ‘rally’ dos juros da dívida

Nas últimas semanas, os mercados acionistas mundiais colocaram em pausa os ganhos devido à subida dos rendimentos das obrigações.
6 Março 2021, 11h00

Após quatro meses de ganhos sólidos e continuados, os mercados acionistas a nível mundial estão a ameaçar inverter o sentido da marcha. Os investidores têm apresentado uma postura bastante receosa sobre a inflação, temendo que o avanço dos programas de vacinação e a reabertura das economias acabe por fazer “disparar” os preços no consumidor. Os rendimentos das obrigações têm registado fortes subidas nas últimas semanas, sinalizando otimismo sobre a recuperação e receios de inflação. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos seguem perto dos 1,5% – máximos de janeiro de 2020.

Se a perspetiva de uma recuperação económica é normalmente positiva para as bolsas, também representa uma leitura negativa nesta altura, visto que poderia levar os bancos centrais a não implementarem novos estímulos para controlar a inflação, ou até mesmo aumentar as taxas de juro, acabando por “arruinar” o frenesim de otimismo que levou os mercados acionistas para novos máximos históricos. Em Wall Street, o S&P 500 corrige ligeiramente dos máximos históricos atingidos em fevereiro, acima dos 3.900 pontos, estando agora nos 3.800.

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