O PSD e CDS apontam a mira às contas equilibradas, mas sem uma obsessão excessiva, sem défice e promessa de baixar a dívida pública até 90% do PIB em 2028. E pretendem assegurar o crescimento superior a 3% no final da legislatura, garantindo até lá o equilíbrio orçamental com ligeiros excedentes das contas públicas. O JE sabe que estes são alguns dos eixos que farão parte do cenário macroeconómico que servirá de base à construção do programa eleitoral da nova Aliança Democrática (AD).
“Entre 2024 e 2028, pretende-se sempre um ligeiro excedente orçamental, um aumento do PIB acima dos 3% até ao final da legislatura e uma baixa da dívida até pelo menos 90%”, revelou ao JE fonte conhecedora do processo.
Segundo a mesma fonte, o modelo do cenário macro, que está a ser discutido com um grupo de economistas, não está fechado e há mesmo outros objetivos em cima da mesa, nomeadamente ao nível da dívida pública com uma meta mais ambiciosa de 85% até 2028. Porém, a fasquia dos 90% é apontada como mais cautelosa com vista a acomodar as promessas aos pensionistas de colocar a referência do Complemento Solidário para Idosos nos 820 euros e aos professores com o pagamento do tempo de serviço faseado por cinco anos, bem como a redução do IRC até aos 15% em três anos e do IRS para a classe média e para os jovens (que pagariam um terço até aos 35 anos).
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