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Adão e Silva critica Pedro Nuno Santos: “Presidenciais geridas de forma atabalhoada”

Com Mário Centeno fora da corrida, resta António José Seguro e talvez António Vitorino como nomes ligados ao PS que podem ser apoiados pelo partido na corrida a Belém. Antigo ministro e próximo de António Costa deixa críticas severas à gestão deste processo.
Mário Cruz/Lusa
17 Janeiro 2025, 11h28

Pedro Adão e Silva, ex-ministro da Cultura do último Governo liderado por António Costa, criticou Pedro Nuno Santos, líder do PS, pela gestão do dossier referente às eleições presidenciais, esta quinta-feira em entrevista na SIC Notícias.

O antigo governante, que também é reconhecido como alguém muito próximo de António Costa, considera que o tema das presidenciais tem sido aquele que tem sido gerido de forma mais errática por parte do atual líder socialista: “O processo que tem sido gerido de forma mais atabalhoada tem sido o das presidenciais”.

“O que Pedro Nuno Santos disse é que o PS ia ter um candidato e depois especulou sobre vários candidatos possíveis e isso está a diminuir a capacidade de qualquer um deles se afirmar”, acusou Pedro Adão e Silva.

O ex-ministro da Cultura criticou ainda a proposta de Pedro Nuno Santos em almoçar com cada um dos possíveis candidatos e desafiou o líder socialista a definir um critério político para a escolha: “O que me parece que um líder deve fazer não é certamente almoçar com todos aqueles que possam ser candidatos mas escolher e ter um critério político objetivo para afirmar quem vai ser o candidato”.

Esta semana, Mário Centeno, antigo ministro das Finanças e atual Governador do Banco de Portugal, colocou-se fora da corrida às eleições depois de se ter especulado durante algumas semanas a sua possível candidatura a Belém.

“Não vou ser candidato à Presidência da República. Não vou apresentar nenhuma candidatura à Presidência da República. Não está no meu horizonte que isso aconteça”, revelou Mário Centeno em entrevista à RTP.

Também esta semana, a SIC Notícias avançou que o Governo não irá reconduzir o atual Governador do BdP. Recorde-se que o mandato que Mário Centeno se encontra a cumprir termina em junho deste ano, tendo iniciado funções em 2020 para um mandato de cinco anos.

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