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Adeus, quadros de giz. Empresa portuguesa vai instalar 100 mil ecrãs táteis em escolas chinesas

Os ecrãs tácteis de grandes dimensões vão substituir os tradicionais quadro negros de giz. Governo chinês tem 26 mil milhões de euros para modernizar o sistema educativo.
30 Abril 2019, 13h57

A portuguesa Displax, pertencente ao grupo Edigma, vai instalar 100 mil ecrãs ecrãs táteis em milhares de escolas na China, depois de ter chegado a um acordo com a empresa chinesa Odin Eletronics, segundo revela a Displax em comunicado divulgado esta terça-feira, 30 de abril.

Com esta parceria, o grupo Edigma assegura em exclusivo a produção de todas as unidades que vão abastecer o mercado chinês, reduzindo o custo de produção e aumentando a quantidade de produtos Displax disponíveis naquele mercado.

“Isto permite que a Displax continue a investir em inovação e desenvolvimento e reforce a sua linha de produtos cada vez mais sofisticados e inovadores. Temos um planeamento muito forte para os próximos 6/12 meses e reforçaremos a nossa linha de produtos Displax para o mercado chinês”, afirma Miguel Fonseca, presidente executivo da empresa.

“Contamos chegar a 100 mil salas de aula chinesas nos próximos anos, numa parceria que se antevê duradoura, tendo em conta ao tempo e profundidade das negociações”, segundo o responsável.

O governo chinês tem um programa de investimento de 26 mil milhões de euros para modernizar o sistema de educação no país, equipando tecnologicamente todas as salas de aula, onde irão ser substituídos os quadros negros de giz por ecrãs tácteis de grandes dimensões.

O acordo foi fechado num momento em que o Presidente da República português Marcelo Rebelo de Sousa se encontra a realizar uma visita oficial à China.

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