A gigante alemã da indústria do calçado, Adidas, anunciou hoje o fecho das duas fábricas de robôs que mantinha a operar na Europa e na América do Norte. A marca considera que usar alguma desta tecnologia na Ásia seria mais “económica e flexível”.
A Adidas não deu detalhes sobre o que provocou o encerramento das unidades, mas o fecho aconteceu por os custos associados às fábricas terem superado o previsto, segundo a Reuters.
Anunciadas para aproximar os produtos aos mercados principais da marca, as fábricas da Alemanha e dos Estados Unidos vão fechar após quatro anos de funcionamento.
Apesar do fecho, a companhia alemã anunciou através de um comunicado que as fábricas de robôs ajudaram a melhorar a tecnologia da marca, e que os projetos futuros serão melhorados tendo em conta os avanços tecnológicos obtidos.
A Adidas conta com mais de um milhão de trabalhadores subcontratados na Ásia, divididos entre China e Vietname.
Há quatro anos, a decisão de implementar as duas fábricas de robôs fora da Ásia baseou-se também nos aumentos graduais dos salários dos funcionários asiáticos, e no aumento dos custos com o transporte, de acordo com a Reuters.
O fecho das fábricas não implica despedimentos e como tal as preocupações em torno da decisão não foram muitas. A Adidas vai continuar a trabalhar com a empresa que desenhou e construiu os robôs, a Oechsler, no desenvolvimento de solas para chuteiras de futebol através de impressoras 3D, e ainda na nova gama de ténis ‘Boost’.
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