O adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil foi o responsável por recomendar as empresas para comprar as 70 mil golas antifumo inflamáveis e os 15 mil kits de emergência, avança o Jornal de Notícias esta segunda-feira, 29 de julho.
Os contratos foram assim coordenados pela secretaria de Estado da Proteção Civil, sob orientação de Francisco José Ferreira, líder do PS/Arouca e que, antes de integrar o Governo, era padeiro numa pastelaria em Vila Nova de Gaia, propriedade do seu irmão, segundo o JN.
A Autoridade Nacional de Energência e Proteção Civil (ANEPC) pagou 350 mil euros às empresas Foxtrot Aventura – propriedade do marido de uma autarca do PS de Guimarães -, e à Brain One – cujos donos têm vencido vários contratos da câmara de Arouca, cidade onde o atual secretário de Estado da Proteção Civil – José Artur Neves – foi autarca durante 12 anos.
No domingo, o secretário de Estado da Proteção Civil responsabilizou a Proteção Civil pela compra das golas antifumo inflamáveis.
“Os contratos, caderno de encargos, as condições de seleção dos concorrentes, é da responsabilidade da Autoridade Nacional da Proteção Civil”, disse José Artur Neves.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou no sábado a abertura de um inquérito urgente sobre a contratação das golas antifumo que são inflamáveis.
Na sexta-feira, o ministro rejeitou responder diretamente a questões relacionadas com esta polémica, afirmando que as golas não são “material de combate a incêndio”.
https://jornaleconomico.pt/noticias/governo-responsabiliza-protecao-civil-pela-compra-das-golas-antifumo-inflamaveis-472731
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