A ADSE vai limitar o financiamento dos novos medicamentos oncológicos. O Instituto Público de Gestão Participada para os funcionários públicos afirmou que só pode comparticipar os medicamentos que já tenham uma decisão de financiamento de SNS, avança o jornal ‘Público’, esta quarta-feira, 11 de setembro.
Apesar do sistema poder dar autorização quando se trata de casos excepcionais, como quando o doente corra risco imediato de vida ou possa sofrer complicações graves. No entanto, para estes mesmos casos, a partir do próximo dia 16 de setembro, os prestadores de cuidados têm de solicitar autorização prévia na plataforma ADSE Direta, de forma obrigatória.
Esta decisão é anterior à queixa apresentada pela Ordem dos Médicos, da parte oncológica, em, que garantiam existir barreiras no acesso a novos medicamentos utilizados numa fase precoce dos cancros. O Conselho Nacional da Ordem dos Médicos considerou que existem médicos que estão a ser impedidos de proteger a vida dos doentes por existirem barreiras no acesso a fármacos potencialmente inovadores. A Ordem dos Médicos disse aos médicos para registarem as recusas de acesso a medicamentos ao Infarmed.
A publicação sustenta ainda que a ADSE está a deixar de comparticipar alguns destes medicamentos a 100%. A despesa do instituto público aumentou 27% no ano passado, sendo que existem fármacos que custam mais de 15 mil euros por mês. A ministra da Saúde rejeitou a ideia das dificuldades no acesso a este tipo de medicamentos, considerando que em causa podem estar divergências entre as análises técnicas e clínicas.
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