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Aeroporto: “É urgente uma alternativa. Temos de forçar Montijo daqui a dois anos”, diz Francisco Calheiros

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal refere que após seis meses a escolha por Alcochete o Governo continua sem apresentar o cronograma do aeroporto. “A decisão tomada é sobre uma estrutura não existente”, salienta.
24 Outubro 2024, 17h02

O desconhecimento sobre o cronograma do novo aeroporto de Lisboa continua a motivar críticas no setor do turismo, através do presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, que volta a lançar um apelo para que o Montijo seja visto como uma opção.

“É urgente termos uma alternativa. Temos de forçar uma situação para podermos ter Montijo daqui a dois ou três anos”, afirmou no seu discurso de abertura do 49º congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre na cidade de Huelva, em Espanha, entre os dias 24 e 26 de outubro.

Apesar da decisão sobre Alcochete ter sido tomada há seis meses pelo Governo, o presidente da CTP realça que até agora nada se conhece sobre o cronograma do novo aeroporto, apesar de já ter pedido por diversas ocasiões que tal seja feito.

“Se ele existe, que seja público, se não existe que se faça, mas a verdade é que já lá vão seis meses e a decisão tomada é sobre uma estrutura não existente em Alcochete”, salienta Francisco Calheiros, que apontou também baterias para a privatização da TAP e o investimento na ferrovia, que classifica como um “aeroporto dois, porque há 20 anos que não se decide”.

“A nossa TAP, num país periférico e onde mais de 90% dos nossos turistas chegam por via aérea, é evidente que todos temos que estar muito atentos à sua privatização da TAP, e a CTP estará muito atenta”, sublinhou Francisco Calheiros.

Sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025, o líder da CTP pede ao Governo e à oposição sentido de estado e responsabilidade. “Não queremos eleições, não queremos duodécimos, queremos um Orçamento aprovado na generalidade e na especialidade. Sem estabilidade política todos ficaremos a perder”, afirmou.

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