A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu em baixa os números de consumo de petróleo no ano passado e também as previsões para a procura em 2025, devido ao contexto de incerteza gerado, em particular, pelas tarifas dos EUA.
No relatório mensal sobre o mercado petrolífero publicado, esta quinta-feira, a AIE assinala que em 2024 o consumo cresceu apenas 830 mil barris por dia, e não 870 mil como tinha antecipado em fevereiro.
A progressão deverá acelerar este ano, com mais um milhão de barris por dia, para 103,9 milhões, mas abaixo dos 1,1 milhões de barris por dia que estimava há um mês.
Uma grande parte desta progressão é atribuída à queda dos preços do petróleo bruto, que no caso do Brent do Mar do Norte caiu 11 dólares nas últimas oito semanas, para cerca de 70 dólares, um nível próximo do mínimo dos últimos três anos.
Cerca de 60% da nova procura mundial de petróleo virá da Ásia, nomeadamente da China, para alimentar a indústria petroquímica. No outro extremo, a Europa será a única grande região do mundo onde se prevê uma diminuição das necessidades de petróleo bruto.
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