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Agência Nacional de Inovação disponibilizou 2,7 milhões para três projetos de resposta à pandemia

Em causa estão três projetos expecíficos: produção de equipamentos de proteção individual (EPI) do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP); projeto de desenvolvimento de ventiladores do CEiiA; e testes de diagnóstico mais simples e baratos do iBET.
24 Abril 2020, 18h48

A ANI – Agência Nacional de Inovação disponibilizou 2,7 milhões de euros para financiar projetos de resposta à Covid-19.

Em causa estão três projetos específicos: produção de equipamentos de proteção individual (EPI) do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP); projeto de desenvolvimento de ventiladores do CEiiA; e testes de diagnóstico mais simples e baratos do iBET.

“São três iniciativas nacionais, lideradas pelo CTCP – Centro Tecnológico do Calçado de Portugal, pelo CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto e pelo iBET – Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica. Todas com um propósito comum: autonomizar a resposta de Portugal ao surto de Covid-19, contribuir para mobilizar as cadeias de produção do país e projetar a capacidade nacional de exportação deste tipo de produtos”, explica um comunicado da ANI, acrescentando que estes projetos responderam à iniciativa ‘INOV 4 COVID19’, lançada recentemente pela Agência Nacional de Inovação (ANI), direcionada exclusivamente a Centros de Interface (CIT) e Laboratórios Colaborativos (CoLAB), e agora recebem, no total, 2,7 milhões de euros para desenvolver os seus projetos”.

De acordo com os responsáveis da ANI, “a maior fatia de financiamento, 2,6 milhões de euros, visa apoiar o projeto ‘Atena’ do CEiiA, para a conceção, produtização e industrialização de um ventilador médico invasivo de montagem simples e produção descentralizada, para ambiente hospitalar, com conceção, teste e preparação do processo de industrialização em Portugal.”

“Com industrialização prevista a partir de setembro, o CEiiA estima que, já este ano, seja possível produzir um total de 1.500 ventiladores, com a previsão de uma forte componente de exportação nos anos seguintes”, assegura o referido comunicado.

Por seu turno, “a disponibilização de testes à Covid-19 mais rápidos e baratos, que permitiriam aumentar a capacidade instalada até seis vezes em todo o mundo, é o objetivo do iBET, tendo o projeto angariado um financiamento de 40 mil euros, o total requerido pelo Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica”.

“Como se sabe, o teste massivo ao vírus SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, implica um grande esforço logístico e financeiro. O objetivo é substituir o atual método baseado em qRT-PCR”, explicam os responsáveis da ANI.

Por fim, “com 77 mil euros, que se juntam a outros financiamentos já angariados, o projeto Calçado Solidário @FOOTURE, liderado pelo CTCP, mobiliza e envolve empresas do ‘cluster’ do calçado e dos setores dos componentes plásticos e da moda e tem como principal objetivo a certificação de equipamentos de proteção individual (EPI), incluindo calçado, máscaras e viseiras”.

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