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“Agricultores foram excecionais durante o período inicial da pandemia”, afirma Marcelo

O Presidente da República marcou presença na apresentação do ‘Ambição Agro 2020-30’ onde aproveitou para enaltecer o papel que o setor agrícola desempenhou durante o confinamento provocado pela pandemia do coronavírus.
  • Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República handout via Lusa
24 Setembro 2020, 16h53

Marcelo Rebelo de Sousa não poupou elogios sobre o papel que os agricultores portugueses desempenharem em Portugal, quando o país ficam em confinamento devido à Covid-19. “Os agricultores portugueses são e foram excecionais durante o período inicial da pandemia”, referiu o Presidente da República esta quinta-feira, 24 de setembro, na apresentação do programa ‘Ambição Agro 2020-30’ da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

“Para muitos era improvável que a agricultura portuguesa pudesse passar de um setor do passado para um setor do futuro. Os agricultores portugueses mostraram o contrário e que era possível num espaço de tempo imprevisível mudar a agricultura em Portugal, o protagonismo dos agricultores e da agricultura na economia portuguesa e o seu papel ao serviço do país”, realçou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República enalteceu a capacidade de sintonia que a CAP teve com um número muito significativo de agricultores e ao mesmo um realismo e pragmatismo, permitindo contribuir para que Governo, após Governo e independentemente da sua cor ajudar na mudança da agricultura em Portugal.

“A agricultura não pára e não parou. Isso foi psicologicamente fundamental durante o período de confinamento. O sucesso de uma decisão tão complexa quanto a do Estado de Emergência e as suas duas renovações, com um confinamento voluntário, mas muito intenso, está ligado largamente à garantia que os agricultores portugueses deram, e não só eles, para que a economia não parasse e não houvesse, de repente, um vazio económico e social superior aquele que tinha de existir por força das circunstâncias”, salientou o Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República aproveitou o momento para recordar que a primeira deslocação que fez para fora do Palácio de Belém sem violar as regras sanitárias foi a de se deslocar a uma unidade agrícola para agradecer aos agricultores portugueses.

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