A agroindústria portuguesa tem condições para continuar a crescer, mas precisa de investir no conhecimento, defenderam o presidente da Lusomorango, Luís Pinheiro, e o diretor do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica, Ricardo Reis, no início da última conferência do ciclo para a concretização de uma visão estratégica para o agroalimentar em Portugal, que decorre esta quarta-feira, 14 de abril.
Na conferência sobre o “Pacto Ecológico Europeu, do Prado ao Prato”, transmitida pela plataforma multimédia da JE TV, o presidente da Lusomorango defendeu que Portugal tem “condições excecionais para uma determinada agricultura, como a hortifruticultura”, e que “a capacidade para continuar a crescer é grande”, mas tem de investir no conhecimento para aproveitar essa capacidade.
Para Ricardo Reis, essa aposta no “conhecimento e no capital humano” é essencial e tem de incluir a academia.
“Há muita margem para que Portugal possa criar sinergias entre empresas, universidades e parceiros públicos, para criar conhecimento”, afirmou.
A conferência inclui uma mesa-redonda em que participarão António Serrano, CEO da Jerónimo Martins Agroalimentar; Ana Trigo de Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde; Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP); e Hector Lujan, presidente e CEO da Reiter Affiliated Companies.
O ciclo de conferências “Conhecer para Decidir, Planear para Agir” é promovido pela Lusomorango, a maior organização de produtores portuguesa do sector das frutas e legumes, e pela Universidade Católica Portuguesa, numa iniciativa de que o Jornal Económico é media partner. As conferências realizam-se semanalmente e terminam esta quarta-feira.
O objetivo desta iniciativa é “contribuir com uma visão estratégica global, integrando na reflexão toda a cadeia de valor agroalimentar nas várias perspetivas geográficas”, explicou ao JE Luís Pinheiro.
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