A indústria alemã continua em perda e de acordo com os últimos dados PMI, este sector continua a arrastar toda a economia do país para valores abaixo dos 50 pontos. O PMI composto preliminar de setembro, divulgado esta segunda-feira pela autoridade estatística germânica, aponta para 47,2 pontos, menos 1,2 pontos do que em agosto e menos do que era esperado pelos analistas.
Explica um analista da Hamburg Commercial Bank que esta queda da atividade industrial germânica implica que “a desaceleração do sector industrial aprofundou-se” e “está agora mais longe qualquer esperança no que diz respeito à sua recuperação”.
Assim, a produção industrial viveu em setembro a maior queda do ano já que “os novos pedidos continuam em quebra” e, naquele que é visto um sinal de resignação, “as empresas estão a proceder a despedimentos a um ritmo mais alto desde a Covid” no início da década.
Ainda no que diz respeito à onda de despedimentos que os analistas já observam no contexto da indústria alemã, os dados do S&P Global mostram que “a taxa de redução do pessoal, excluindo a pandemia, foi a mais alta em 15 anos”. Nesse sentido, há que aponte o exemplo da turbulência que se tem vindo a assistir no sector automóvel “em que vários fornecedores anunciaram reduções significativas do emprego”.
Nesse sentido, a S&P Global aponta que “é provável que estes números preocupantes intensifiquem o debate sobre o risco de desindustrialização na Alemanha”.
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