Serão precisos mais 860 mil milhões de euros para a Alemanha conseguir atingir as metas climáticas definidas para 2030. As conclusões surgem num estudo conduzido e divulgado, esta quinta-feira, pela Federação das Indústrias Alemãs (BDI, sigla em alemão) juntamente com a Boston Consulting Group.
A investigação, que decorreu ao longo de dois anos, contou com o feedback de dezenas de especialistas, empresas e organizações alemãs, foi publicada numa altura em que a nova coligação governamental entre o Partido Social Democrata, os Verdes e o Liberais começa a ganhar forma.
Siegfried Russwurm, presidente da BDI, afirma em declarações à “Reuters” que a transição e a emergência climática devem ser as principais preocupações do próximo governo. “Serão precisas decisões concretas”, disse. “Uma industria limpa em carbono não sai barato”.
Para avançar com as metas, Russwurm estima que o Estado invista nas infraestruturas cerca de 240 mil milhões de euros até 2030.
Mas alocar dinheiro para melhorar as redes de eletricidade, reforçar as fontes de energia renováveis e ferrovias, por exemplo, não será suficiente, afirma Russwurm. “Não se alcançam objetivos só com o dinheiro”, disse.
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