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Alemanha projeta fábrica de baterias enquanto alternativa à Tesla

Com uma capacidade de 34 gigawatt por hora, o projeto, que deverá entrar em funcionamento no último trimestre de 2019, vai escolher no próximo mês o local para a sua instalação.
  • REUTERS/Toby Melville
3 Agosto 2017, 19h27

A Alemanha prepara-se para anunciar a sua nova fábrica de baterias de iões lítios, projetada para ser uma alternativa à ‘gigafábrica’ da empresa norte-americana Tesla, designada de Terra E.

Com uma capacidade de 34 gigawatt por hora, este projeto alemão, que deverá entrar em funcionamento no último trimestre de 2019 e prevê atingir o seu potencial máximo dentro de nove meses, vai escolher, no próximo mês, o local para a sua instalação. Opções passam por cinco localidades alemães e, ainda, países vizinhos, segundo relata hoje a Bloomberg, citando o chefe de estado de Frankfurt, Holger Gritzka.

O, também, ex funcionário da ThyssenKrupp AG ajudou a reunir um consórcio de 17 empresas alemãs e conquistou o apoio do Governo para este projeto. A capacidade global de geração de bateria está fixada em mais do dobro, até 2021, atingindo 278 gigawatts por hora, o que aponta para um aumento de cerca de 103 gigawatt face ao segundo trimestre, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance.

“Temos de ser melhores que os concorrentes no processo tecnológico, um constante passo a passo”, referiu Gritzka, sublinhando que o projeto alemão irá contará com a competitividade do país alemão, no fabrico robótico e na produção automatizada.

Conforme relata a agência de notícias norte-americana, esta fábrica de bateria é o último sinal de que a indústria alemã se prepara para revolucionar a aérea energética. As baterias de iões de lítio poderão ajudar a estabilizar os fluxos intermitentes de energia eólica e solar nas redes elétricas. Além disso, tem também o objetivo de alimentar milhões de carros plug-in, à espera de serem produzidos no início da próxima década.

Enquanto isto, a norte-americana Tesla aguarda a escolha do local de instalação da sua ‘gigafábrica’, sendo que Portugal é um dos países candidatos.

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