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Aliança apresenta queixa à CNE alegando discriminação das televisões

Na queixa entregue na CNE, o partido alega “que as campanhas eleitorais se regem pelo princípio da igualdade de oportunidades e de tratamento e que cabe a esta Comissão assegurar que isso aconteça”.
O presidente do Aliança, Pedro Santana Lopes (C), durante a sessão de abertura do 1.º Congresso do Aliança, Évora, 9 de fevereiro de 2019. O partido é liderado por Pedro Santana Lopes que elege neste congresso o senado, o conselho de jurisdição e a comissão de auditoria.
1 Maio 2019, 14h36

O Aliança apresentou uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) esta quarta-feira, alegando discriminação “por parte das estações televisivas, pela não inclusão” do partido nos debates sobre as próximas eleições para o Parlamento Europeu e “pela cobertura que está a ser feita das ações de campanha”.

Na queixa entregue na CNE, o partido alega “que as campanhas eleitorais se regem pelo princípio da igualdade de oportunidades e de tratamento e que cabe a esta Comissão assegurar que isso aconteça”. E, por isso, defende o partido liderado por Santana Lopes, “reduzir a representatividade política e social de uma candidatura ao facto de ter obtido representação nas últimas eleições é restringir a democracia e promover a desigualdade”.

“Sobretudo no caso de um partido novo, que nunca concorreu a eleições, disposto a debater a Europa e que por esse critério não o poderá fazer”, afirmou Pedro Santana Lopes, citado no comunicado.

Pedro Santana Lopes, presidente da Aliança, afirmou ainda que “os partidos tradicionais têm de começar a debater com os novos partidos ideias e programas, também para defesa da democracia”.

 

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