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Altri lucrou 68 milhões no primeiro semestre

Os lucros desta empresa fixaram-se em 67,9 milhões de euros um decréscimo face aos  73,8 milhões de euros registados nos primeiros seis meses do ano passado.
31 Julho 2019, 18h31

As receitas totais da Altri atingiram 407 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, mais 7,6% que em idêntico período de 2018.

Os lucros desta empresa fixaram-se em 67,9 milhões de euros um decréscimo face aos  73,8 milhões de euros registados nos primeiros seis meses do ano passado.

Neste período, os lucros da empresa liderada por Paulo Fernandes ascenderam a 67,9 milhões de euros.

O EBITDA da Altri neste primeiro semestre de 2019 chegou aos 142,3 milhões de euros, mais 4,6% que no período homólogo.

“Num semestre em que se continuou a verificar a descida do preço de venda da pasta BHKP e no qual se realizou a paragem anual de manutenção da sua unidade da Figueira da Foz e de Vila Velha de Ródão as receitas totais, incluindo o contributo de 100% da atividade da bioelétrica, atingiram 407 milhões de euros, mais 7,6% que em igual período de 2018″l destaca um comunicado da Altri.

Segundo esse documento, “durante o primeiro semestre, o EBITDA do grupo situou-se nos 142,3 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 4,6% face a 2018, com a margem EBITDA a alcançar 34,9%”.

A administração da Altri realça que, no período em análise, o grupo produziu cerca de 546 mil toneladas de pasta, apesar das paragens da Celbi e da Celtejo, durante 15 e 30 dias, respetivamente.

“A Altri apresentou, neste período, um perfil eminentemente exportador, tendo colocado nos mercados externos 480,7 mil toneladas, traduzindo-se numa receita de 301 milhões de euros”, acrescenta o referido comunicado.

De acordo com esse documento, “os custos totais, excluindo amortizações, custos financeiros e impostos, no primeiro semestre, ascenderam a cerca de 265 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de cerca de 9,3% face ao montante de custos registados no ano anterior”.

“Este aumento explica-se, sobretudo, pela paragem de manutenção da Celbi e por um aumento significativo de produção na unidade industrial Celtejo”, assinala o referido comunicado.

A administração da Celbi explica: “para além dos custos de paragem, registe-se ainda os custos energéticos verificados na unidade de Ródão, motivados pela utilização de combustíveis auxiliares após a conclusão dos investimentos nesta unidade”.

“Nos três meses, a empresa realizou um investimento líquido total de 40 milhões de euros, dos quais sete milhões são relativos à construção da nova central de biomassa na Figueira da Foz”, revela o referido comunicado.

De acordo com administração da produtora de pasta e de papel  “o endividamento nominal remunerado líquido deduzido de disponibilidades da Altri em 31 de março de 2019 ascendia a 517,7 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 85 milhões de euros face à dívida líquida registada no final de dezembro de 2018”.

A Altri adianta que relativamente à execução do plano de investimentos de 80 milhões de euros anunciado para o ano de 2019, o arranque da nova central de biomassa da Figueira da Foz ocorreu no início do terceiro trimestre.

“Atualmente, a Altri gere cerca de 80 mil hectares de floresta em Portugal, integralmente certificada pelo Forest Stewardship Council® (FSC®)[1] e pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), dois dos mais reconhecidos mecanismos de certificação florestal a nível mundial”, além de deter três fábricas de pasta em Portugal, com uma capacidade instalada que em 2018 superou um milhão de toneladas/ano de pastas de eucalipto.

 

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