As receitas totais da Altri atingiram 407 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, mais 7,6% que em idêntico período de 2018.
Os lucros desta empresa fixaram-se em 67,9 milhões de euros um decréscimo face aos 73,8 milhões de euros registados nos primeiros seis meses do ano passado.
Neste período, os lucros da empresa liderada por Paulo Fernandes ascenderam a 67,9 milhões de euros.
O EBITDA da Altri neste primeiro semestre de 2019 chegou aos 142,3 milhões de euros, mais 4,6% que no período homólogo.
“Num semestre em que se continuou a verificar a descida do preço de venda da pasta BHKP e no qual se realizou a paragem anual de manutenção da sua unidade da Figueira da Foz e de Vila Velha de Ródão as receitas totais, incluindo o contributo de 100% da atividade da bioelétrica, atingiram 407 milhões de euros, mais 7,6% que em igual período de 2018″l destaca um comunicado da Altri.
Segundo esse documento, “durante o primeiro semestre, o EBITDA do grupo situou-se nos 142,3 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 4,6% face a 2018, com a margem EBITDA a alcançar 34,9%”.
A administração da Altri realça que, no período em análise, o grupo produziu cerca de 546 mil toneladas de pasta, apesar das paragens da Celbi e da Celtejo, durante 15 e 30 dias, respetivamente.
“A Altri apresentou, neste período, um perfil eminentemente exportador, tendo colocado nos mercados externos 480,7 mil toneladas, traduzindo-se numa receita de 301 milhões de euros”, acrescenta o referido comunicado.
De acordo com esse documento, “os custos totais, excluindo amortizações, custos financeiros e impostos, no primeiro semestre, ascenderam a cerca de 265 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de cerca de 9,3% face ao montante de custos registados no ano anterior”.
“Este aumento explica-se, sobretudo, pela paragem de manutenção da Celbi e por um aumento significativo de produção na unidade industrial Celtejo”, assinala o referido comunicado.
A administração da Celbi explica: “para além dos custos de paragem, registe-se ainda os custos energéticos verificados na unidade de Ródão, motivados pela utilização de combustíveis auxiliares após a conclusão dos investimentos nesta unidade”.
“Nos três meses, a empresa realizou um investimento líquido total de 40 milhões de euros, dos quais sete milhões são relativos à construção da nova central de biomassa na Figueira da Foz”, revela o referido comunicado.
De acordo com administração da produtora de pasta e de papel “o endividamento nominal remunerado líquido deduzido de disponibilidades da Altri em 31 de março de 2019 ascendia a 517,7 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 85 milhões de euros face à dívida líquida registada no final de dezembro de 2018”.
A Altri adianta que relativamente à execução do plano de investimentos de 80 milhões de euros anunciado para o ano de 2019, o arranque da nova central de biomassa da Figueira da Foz ocorreu no início do terceiro trimestre.
“Atualmente, a Altri gere cerca de 80 mil hectares de floresta em Portugal, integralmente certificada pelo Forest Stewardship Council® (FSC®)[1] e pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), dois dos mais reconhecidos mecanismos de certificação florestal a nível mundial”, além de deter três fábricas de pasta em Portugal, com uma capacidade instalada que em 2018 superou um milhão de toneladas/ano de pastas de eucalipto.
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