A Sonae MC (Modelo Continente) elegeu em Assembleia Geral a administração para um mandato que acaba em 2021.
Na lista de novos administradores está o ex-presidente da CGD que acabou por ser recusado pela Associação Mutualista Montepio Geral para a função de Chairman da Caixa Económica Montepio Geral.
Álvaro Nascimento é um dos novos administradores de uma equipa que é liderada por Ângelo Paupério e Cláudia Azevedo, que substitui o irmão Paulo na administração da subsidiária do retalho alimentar.
Na Assembleia Geral desta sexta-feira, a Sonae MC (a mesma que recuou na entrada em bolsa) aprovou por unanimidade o alargamento do número de administradores de 5 para 11.
Renunciaram ao mandato Paulo Azevedo, Luís Reis e Luís Mota Ferreira.
Foram eleitos, Cláudia Azevedo, Álvaro Nascimento, João Pedro Dolores, António Menezes Soares, Ricardo Mangana Monteiro, Rui Soares de Almeida, Isabel Simões Barros, José Manuel Fortunato e Maria Inês Valadas.
Adenda ao prospecto de um IPO adiado
A Sonae publicou no site da CMVM uma adenda ao prospecto da Oferta Pública Inicial retirada nesta quinta-feira devido às más condições do mercado.
No comunicado é dito que “a presente adenda, datada de 12 de outubro de 2018 ao Prospeto de 4 de outubro de 2018 constitui uma adenda ao Prospeto para efeitos do Artigo 16.º da Diretiva dos Prospetos e dos artigos 142.º e 238.º do Código dos Valores Mobiliários, preparada no âmbito da Oferta de até 217.360.000 ações ordinárias nominativas e escriturais, cada uma com o valor nominal de 1,00 euro, representativas de 21,736% do capital social da Sociedade e da admissão à negociação no Euronext Lisbon de 1.000.000.000 ações ordinárias nominativas e escriturais, cada uma com um valor nominal de 1,00 euros, representativas de 100% do capital social da Sociedade pelo Oferente”.
Sendo que “a presente Adenda é complementar em relação ao Prospeto e deve ser lida em conjunto com este”.
A finalidade da presente Adenda é atualizar o Prospeto em virtude do facto de que, devido a condições adversas nos mercados internacionais, a Oferta Institucional não terá lugar, explica a Sonae.
“Considerando que a Oferta de Retalho estava sujeita à verificação da condição de pelo menos 217.360.000 de Ações serem efetivamente adquiridas no âmbito da Oferta e que, dado o número de Ações da Oferta oferecidas na Oferta Institucional e na Oferta de Retalho, tal condição não pode ser verificada se a Oferta Institucional não tiver lugar, a Oferta de Retalho das ações representativas do capital social da Sociedade não será executada”, lê-se na adenda.
“Como tal, os (eventuais) Investidores na Oferta que tenham acordado a compra de Ações da Oferta têm o direito, que pode ser exercido até 17 de outubro de 2018, de revogar as suas aceitações”, explica a empresa.
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