Mais de 19 mil trabalhadores da Amazon testaram positivo ao novo coronavírus desde o mês de março, avança a “BBC” após ter tido acesso a um comunicado da empresa. De acordo com a empresa fundada por Jeff Bezos, estes trabalhadores correspondem a 1,44% do total dos 1,37 milhões de trabalhadores, bem como da subsidiária Whole Foods.
Desde o início da pandemia que a Amazon tem enfrentado críticas por parte dos funcionários, sindicatos e autoridades, que têm acusado a empresa de colocar a saúde dos empregados em risco, expondo-os desnecessariamente ao vírus. No entanto, o gigante do comércio online apontou que a sua taxa de infeção é significativamente menor do que o esperado.
Desde março, quando a pandemia começou e logo se intensificou, que a Amazon manteve todas as instalações abertas para que os seus serviços correspondessem ao aumento da procura dos consumidores que se encontravam em casa devido aos confinamentos obrigatórios impostos por diversos países onde a Amazon detém armazéns.
A decisão de manter os seus armazéns e funcionários a trabalhar provou ser bastante lucrativa para o fundador da Amazon, que viu a fortuna aumentar e o título de homem mais rico do mundo reforçado, deixando os ‘adversários’ longe. As vendas da empresa de comércio online cresceram 40% para 88,9 mil milhões de dólares (75,88 mil milhões de euros) no segundo trimeste, com um lucro de 5,2 mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros), o maior desde que a empresa foi fundada.
A Amazon apontou que distribuiu máscaras entre todos os funcionários e implementou medições de temperatura constantes em todas as suas localizações, bem como introduzido medidas de distanciamento e de limpeza, que acontecem a cada 90 minutos.
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