A Amazon manteve a sua posição como a marca mais valiosa do mundo, tendo aumentado o seu valor em quase um terço (31,8%) para 415,8 mil milhões de dólares (cerca de 370,2 mil milhões de euros), em comparação ao ano passado. De acordo com a BrandZ, a empresa de Jeff Bezos aumentou a sua valorização devido ao aumento da procura impulsionada pela crise pandémica do novo coronavírus.
A avaliação, publicada esta terça-feira, é da autoria da consultora Kantar, que anualmente compõe uma lista em que avalia a 100 marcas globais mais valiosas da BrandZ, combinando a sua capitalização de mercado com um inquérito a mais de 3,8 milhões de consumidores em todo o mundo. O valor total das 100 marcas da lista atingiu cinco biliões de dólares (cerca de 4,45 biliões de euros), traduzindo-se num aumento de 5,9% desde o último ranking. Antes da pandemia, esperava-se que o seu valor aumentasse 9%, de acordo com a Kantar.
A Apple ocupa a segunda posição, tendo acumulado uma avaliação de 352,2 mil milhões de dólares (cerca de 313,6 mil milhões de euros) com um crescimento de 13,79%. Segue-se a Microsoft, com uma avaliação de 326,5 mil milhões de dólares (cerca de 290,7 mil milhões de euros), tendo ultrapassado a Google na terceira posição com uma valorização de 29,97% devido à aplicação Microsoft Teams que tem registado um aumento de downloads desde o inicio da pandemia dado que muitos trabalhadores se encontram em teletrabalho. A Google, apesar de tudo, viu o valor da sua marca a subir 4,73%, acumulando assim um valor de 323,6 mil milhões de dólares (cerca de 288,1 mil milhões de euros).
A registar uma subida de 5%, surge a Visa em quinto lugar com uma avaliação da marca em 186,8 mil milhões de dólares (cerca de 166,3 mil milhões de euros) e em sexto o Alibaba, que viu o seu valor da marca aumentar 16,21%, registando uma avaliação de 152,5 mil milhões de dólares (cerca de 135,7 mil milhões de euros). A Tencent é a segunda marca chinesa a integrar no top 10 deste ranking, situando-se em sétimo, graças a uma subida de 15,37, comparativamente ao ano anterior, o que se traduz numa avaliação de 150,9 mil milhões de dólares (cerca de 134,3 mil milhões de euros).
Por fim, o Facebook surge em oitavo lugar depois de uma queda de 7% (147,1 mil milhões de dólares), a McDonalds em nono com uma avaliação de 129,3 mil milhões de dólares depois de ter desvalorizado 0,80 pontos percentuais e a fechar a Mastercard que aumentou a sua atual avaliação de 108,1 mil milhões de dólares em 17,6%.
Olhando para o ranking, é possível concluir que as empresas tecnológicas e de retalho online foram quem mais cresceram num espaço de um ano.
“As marcas que permitiram às pessoas navegar com dispositivos digitais de forma conveniente e com conforto, geralmente aumentaram o seu valor ou pelo menos superaram na categoria”, afirmou o relatório.
Estas empresas também estão em melhores condições para sobreviver a esta crise financeira do que em 2008-2009, de acordo com David Roth, presidente da BrandZ. “As empresas entendem a importância de investir na construção da marca e, como resultado, são mais fortes e mais resilientes”, disse ele em comunicado enviado à “CNBC”, esta terça-feira.
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