O que é que o motivou a aceitar este desafio?
Acima de tudo pela ambição que a empresa tinha em crescer. Eu venho de um outro projeto que era também muito interessante, mas que já se revelava algo estagnado, pela própria visão em si da empresa.
O que me atraiu aqui foi a visão das pessoas, foi a ambição com vinham para este mercado, com um novo produto para apresentar. Daquilo que eu conheço deste mercado, sei que este produto pode marcar a diferença. O facto de nós em Portugal trabalharmos com outros mercados, seja o espanhol seja a região da América Latina, leva a que haja um potencial de crescimento tremendo.
Nesta fase de arranque a empresa vai ter cinco analistas, em Lisboa. Qual é a perspetiva em termos do crescimento da equipa?
O nosso objetivo até ao final do ano é conseguir ter 10 pessoas, dependo daquilo que for o mercado em Espanha, vamos ter de ter pessoas que falem espanhol, e que depois se vai alavancar também para a América do Sul, principalmente o Brasil, que já é um mercado muito grande e no qual temos boas relações com instituições.
Até ao final do ano o plano é ter 10 pessoas e até final de 2020 ter 15 pessoas.
O produto é um serviço de corretagem premium para investidores que têm alguma experiência de plataformas de negociação, com custos reduzidos. Que segmentos é que vão tentar atingir e qual vai ser o posicionamento em termos de custos?
O facto de termos uma tecnologia muito avançada, em termos da execução de ordens, faz com que consigamos fazer a corretagem a um preço muito barato, o que depois leva a que o preço final para o cliente seja também bastante baixo.
Nós temos uma coisa que nos distingue, que é ter todos os spreads dos pares cambiais abaixo dos dois pips (sigla inglesa para percentage in point, uma unidade usada para definir o nível de proteção que os investidores têm, quanto menor o número, mais protegidos estão), algo que nenhuma outra corretora consegue.
Para aquilo que é a procura que temos dos clientes mais sofisticados e com uma experiência de trading mais avançada, vai claramente ser um fator diferenciador, porque não só temos uma execução de excelência, como também temos spreads mais baixos, portanto custos mais baixos. Para clientes que estejam a iniciar-se agora no investimento, vamos apostar muito na formação, explicar os produtos sofisticados.
A Infinox vai oferecer a possibilidade de negociar um leque relativamente alargado de ativos e instrumentos financeiros. Quais são os que vão atrair mais interesse em Portugal?
Pode não parecer, Portugal é muito avançado em termos da sofisticação dos investidores. Não é nenhuma surpresa que o mercado de forex em Portugal seja um mercado muito evoluído e é aí que nós vamos marcar a diferença, via a execução e os custos baixos face aos nossos competidores, mas também a tecnologia que vamos lançar, como a nova plataforma IX-trader,
Qual é a escala que pretendem atingir, em termos de clientes e volumes?
O objetivo, embora possa parecer ambicioso, é no final de 2020 ser a maior corretora em Portugal. Já temos um nível acumulado de experiência muito elevado e o talento que estamos à procura tem de incluir experiência. Isso, em conjunto com as vantagens da nossa tecnologia, faz nos pensar que conseguiremos atingir esse objetivo.
‘Broker’ britânica Infinox entra em Portugal com plataforma própria de negociação
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