A margem financeira do grupo Santander deve abrandar na Europa durante o resto do ano. A expectativa do Goldman Sachs é que esta tendência seja compensada pelo crescimento deste indicador na América do Sul.
“Excluindo a Argentina, a margem financeira ficou em linha com as expectativas no segundo trimestre e, para o resto de 2024, a expectativa é que a América do Sul (em particular Brasil e Chile) seja o principal motor do crescimento da margem financeira, compensando o abrandamento na Europa”, escrevem os analistas do Goldman Sachs numa nota publicada esta segunda-feira.
Apesar da depreciação cambial em alguns mercados, o banco viu os lucros líquidos subirem 20% em termos homólogos, para um recorde de 3,2 mil milhões de euros no segundo trimestre, de acordo com a “Reuters”.
Já a margem financeira cresceu 6,9% em termos homólogos no trimestre, para 11,47 mil milhões de euros, abaixo da previsão dos analistas que apontava para 11,96 mil milhões de euros.
Na Argentina, o banco adotou uma postura mais conservadora perante a depreciação da moeda, o que ditou um impacto negativo de mais de 700 milhões de euros nos números comparáveis da margem financeira a nível do grupo, referiu a instituição financeira.
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